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CotidianoInauguração de hospital em área da antiga rodoviária anima comerciantes de Campinas

Inauguração de hospital em área da antiga rodoviária anima comerciantes de Campinas

Donos de estabelecimentos esperam aumento nas vendas e na sensação de segurança no entorno da unidade de saúde particular  

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A inauguração do Hospital São Luiz nesta quarta-feira (10) na área da antiga rodoviária de Campinas marca mais uma nova etapa da região entre as avenidas Andrade Neves e Barão de Itapura, no Botafogo. A unidade vai começar a funcionar no dia 19 e os comerciantes contam com o movimento para ampliar as vendas e a segurança na área que por anos ficou abandonada.

Construído no terreno onde durante décadas funcionou a antiga rodoviária da cidade, o hospital é visto como a confirmação da recuperação da situação de degradação vivida antes e depois da implosão do terminal, em março de 2010. De lá pra cá, o vazio urbano se impôs por uma década, até que a construção do empreendimento da Rede D’Or finalmente começasse em outubro de 2020.

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O complexo foi construído com 12 andares e tem 47 mil metros quadrados de área construída. Do total de 325 leitos de internação, 243 são de internação adulta (dos quais 10 para maternidade), nove de internação pediátrica, 52 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Adulto, 13 de UTI Neonatal e oito de UTI pediátrica. O atendimento será exclusivo para convênios – veja mais abaixo.

DE OLHO NAS VENDAS

Ciente da construção do novo hospital, Julio Cesar Oliveira é responsável por uma cafeteria vizinha ao prédio moderno. Ele afirma que planejou o negócio com base na previsão de aumento no fluxo de pessoas na região. “Foi por isso mesmo. A gente sabia da abertura do hospital e por isso viemos pra cá. Estamos aqui desde o dia 1º de março”, celebra ele, esperando a abertura da unidade de saúde.

“Eu espero que o número de clientes dobre depois que começar a funcionar. Hoje eu recebo 20 clientes por dia, minha expectativa é passar a receber 40 por dia. Hoje, só por causa da nova iluminação gerada pelo hospital, já está mais movimentado do que no começo do nosso funcionamento”, alega o comerciante.

Questionado sobre a situação anterior, de degradação e criminalidade em alta, Julio diz que o assunto é recorrente entre a clientela. “Antes tinha muita pessoa em situação de rua e lixo e a segurança era precária. Era até perigoso sair à noite”, explica, confirmando o relato de moradores.

AMBIENTE FAVORÁVEL

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Dono de uma loja de caça e pesca na Avenida Andrade Neves, a cerca de um quarteirão de distância do local, José Miguel Pianiz reconhece que a movimentação de trabalhadores, prestadores de serviços, profissionais de saúde, pacientes e familiares não deve impactar diretamente nas vendas. Porém, acredita que a chegada de um grande estabelecimento vai ampliar a segurança.

“A expectativa é de melhora. Do jeito que estava, aquele mundo cão, não tinha como mais. Ficou um ambiente favorável. No movimento da loja aqui, não. Mas só o impacto causado pela limpeza que foi feita antes já ajudou. Só o jeito que deixaram aquilo ali é uma benção”, comenta ele, que espera o empenho de um efetivo maior de equipes da PM (Polícia Militar) e GM (Guarda Municipal).

Proprietário da loja há 10 anos, Pianiz lembra que a demolição da antiga rodoviária marcou justamente o fim da sensação de segurança nos quarteirões próximos. “Tinha muita gente indo e vindo. Com isso, tinha muito policial e guarda. Quando começaram a demolir, a gente viu a diferença”, aponta ele, que demonstra indignação com o alto número de crimes nesta época.

“Eu tive loja na Rua Marquês de Três Rios por 42 anos, mas tive que vender minha parte. Nunca vi tanto ladrão e traficante na vida. Foi demolir a rodoviária pra sair todo mundo. E aí o número de criminosos subiu”, pontua. A esperança agora é não ter que passar mais por situações semelhantes. “É o que espero né? Não tem como piorar em relação àquilo”, argumenta ao acidade on Campinas.

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COMO VAI FUNCIONAR?

Além de marcar a inauguração oficial do Hospital São Luiz, o evento que acontece nesta quarta na sede da unidade vai servir também para que representantes de planos de saúde visitem e conheçam as instalações. A administração justifica que negociações estão em curso e confirma acordos fechados com os seguintes planos: SulAmérica , Porto Seguro, Vivest e Omint.

Após a abertura no dia 19, na primeira fase de funcionamento, 161 leitos instalados estarão disponíveis e o processo irá ocorrer gradativamente.

O novo centro hospitalar, que custou cerca de R$ 350 milhões, terá equipamentos de tomografia computadorizada, ressonância magnética, hemodinâmica e cirurgia robótica. Além disso, prevê oferecer linhas de tratamento de ponta a ponta. No caso do centro oncológico, os pacientes terão acesso desde o diagnóstico até quimioterapias, radioterapias e cirurgias.

Segundo a Rede D’OR, a unidade será o maior hospital privado do interior paulista, e contará com um aparato tecnológico de primeira linha e oferecer serviços de pronto-socorro adulto e infantil, maternidade, centro cirúrgico e ambulatórios. Serão mais de 40 especialidades, incluindo neurologia, oncologia, pediatria e hematologia (LEIA A MATÉRIA COMPLETA SOBRE ISSO AQUI).

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