A piscina de uma academia no bairro Santa Cândida, em Campinas, foi interditada nesta semana pelo Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) depois que um vapor tóxico fez com que crianças de 3 a 11 anos e funcionários recebessem atendimento médico. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (29), mas o fechamento ocorreu no dia 27. Todas as vítimas intoxicadas passam bem.
De acordo com o município, a intoxicação pelo vapor aconteceu durante uma aula de natação em 24 de março, quando pessoas que estavam no local inalaram a substância produzida durante o procedimento de cloração da piscina. “Todos foram liberados do serviço de saúde no mesmo dia e tiveram melhora do quadro. O Devisa monitorou os pacientes por 48 horas”, detalhou ainda a cidade.
Ainda conforme o comunicado, “durante a inspeção, a Vigilância Sanitária verificou que a academia não possuía licença sanitária para o funcionamento da piscina”, considerada uma atividade de alto risco. Além disso, estava regularizada apenas para as atividades de ginástica e de musculação.
“Foram considerados inadequadas os processos necessários ao tratamento da piscina como registros, controles, treinamento de funcionários e POPs (procedimentos operacionais padrão). A interdição será mantida até que o estabelecimento se regularize e comprove a adequação de todos os procedimentos relacionados aos cuidados com a piscina”, conclui o posicionamento oficial.
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MORTE POR INTOXICAÇÃO
Em 2018, uma pessoa morreu após inalar o vapor tóxico resultante de um procedimento inadequado de tratamento de piscina em uma academia na região do Taquaral, em Campinas. O alto risco de acidentes faz a Prefeitura de Campinas alertar que o tratamento deve ser rigorosamente observado.
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