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CotidianoAcusado de agredir motoboy com ofensas racistas repete crime em Barão

Acusado de agredir motoboy com ofensas racistas repete crime em Barão

O homem afirmou ser nórdico e proferiu ofensas racistas; pai alega que filho tem esquizofrenia

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Caso ocorreu nesta sexta-feira (Foto: Reprodução) 

Um homem foi flagrado, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, agredindo verbalmente com ofensas racistas funcionários de um mercado. O caso foi na tarde desta sexta-feira (9) e o autor das agressões foi identificado como Matheus Abreu Almeida Prado Couto.

No ano passado, ele também foi flagrado ofendendo com palavras de cunho racista um motoboy que fazia entregas no condomínio em Valinhos. Na época o caso ganhou repercussão nacional e virou caso de polícia.

De acordo com testemunhas, no caso de hoje, Matheus chegou ao comércio e como não estava com máscara de proteção contra o coronavírus, foi orientado a sair do local. Irritado, começou a ofender os clientes que estavam no mercado e os proprietários do comércio.

Um vídeo gravado por uma testemunha no momento da confusão, mostra Matheus dizendo ser é nórdico (pessoa que nasceu em países europeus) e ainda afirma para uma pessoa que ela é: um “preto filha da p**”. Ele também usa o termo nordestino de forma pejorativa para outra pessoa.

Ele ainda pede para chamar a polícia e diz que vai matar a todos. Após a confusão, Matheus entra no carro e vai embora. O suspeito já foi denunciado, no ano passado, pelo crime de discriminação racial e o processo segue na Justiça. 

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AMEAÇAS  

A GM (Guarda Municipal) foi acionada após Matheus ser seguido e sofrer ameaças de pessoas que presenciaram a confusão. Um grupo de motoboys também foi na frente da casa de Matheus e chamá-lo de racista.

O pai do autor foi até o local e voltou a explicar que o filho sofre de esquizofrenia. Matheus foi levado pelo Samu para o HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp.

VALINHOS

Em julho do ano passado o motoboy Matheus Pires Barbosa, de 19 anos, sofreu agressões verbais do suspeito, que apontou para a própria pele e disse que ele tinha “inveja disso”. O entregador é negro.

O entregador ainda foi chamado de analfabeto e diversas outras ofensas. O suspeito repetiu diversas vezes que o trabalhador teria inveja das pessoas que moravam no condomínio onde ele foi fazer a entrega.

Na época ele foi denunciado pelo crime de discriminação racial, que tem pena de um a três anos de prisão. O processo segue na Justiça.

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