O advogado Rony Marsico, que representa o coronel Virgílio Parra Dias cujo apartamento sofreu explosões no sábado (24), afirmou hoje (28) que irá se pronunciar sobre o caso depois que os laudos periciais forem liberados.
Marsico esteve no Edifício Fênix, na Rua Hércule Florence, nesta quinta-feira (28) acompanhando a mulher e o filho do militar, que tentaram entrar no imóvel para buscar pertences pessoais. Entretanto, eles não puderam ficar porque para acessá-lo precisam atender a uma determinação.
“Ela veio retirar alguns pertences pessoais, roupas e remédios, mas o zelador informou que há uma determinação para que haja um arquiteto ou engenheiro responsável, para que eles possam fazer a reforma do apartamento. Então, a gente vai entender direitinho o que precisa“, afirmou à EPTV.
O coronel reformado segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Dr. Mário Gatti, em Campinas. O oficial foi internado na segunda-feira (26) após tentar se cortar com um canivete.
Relembre o caso
A Polícia Civil o investiga pelos crimes de incêndio e explosão. Já foram colhidos os depoimentos do zelador, do síndico e do filho do coronel, segundo o delegado titular do 1º DP José Roberto Micherino Andrade.
A polícia aguarda o laudo do Instituto de Criminalística, informações da Defesa Civil e do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).
O prédio não sofreu danos estruturais e já foi liberado. “Eu diria que o condomínio teve muita sorte. Eu acho que a situação, realmente, foi muito mais grave diante da gravidade. Nós não temos um precedente de outra ocorrência desse porte. Uma ocorrência muito grave, uma ocorrência sem precedentes, e que realmente foi muito preocupante”, afirmou o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado. .
“A intervenção rápida do Corpo de Bombeiros, dos órgãos policiais, do SAMU, foi fundamental porque foi uma situação muito grave. O desespero que essas famílias tiveram aqui no dia foi algo impressionante, algo muito grave. Foi uma situação muito complicada mesmo. Nos impressionou a quantidade de material que foi retirada”, complementou.
O material explosivo foi retirado por soldados do Exército, e os serviços de água e energia elétrica já foram religados.
Entretanto, os moradores fizeram um acordo com o sindico para voltarem permanentemente para casa só quando toda a área comum do edifício for limpa. A estimativa é de que isso aconteça no fim de semana.
A explosão deixou 44 pessoas feridas – sendo que algumas tiveram que ser resgatadas do prédio por rapel. O resgate terminou por volta das 22h30 do sábado.
No apartamento do militar, havia 3 mil artefatos, incluindo granadas, 25 quilos de pólvora e 111 armas. Indicio é de que o fogo começou em um cofre dentro do imóvel.
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