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CotidianoAmericana monitora caso suspeito de varíola dos macacos

Americana monitora caso suspeito de varíola dos macacos

Ao contrário de infectados na região de Campinas, homem de 39 anos não viajou recentemente; morador está isolado em hospital de Americana

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Fachada do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana (Foto: Divulgação/Prefeitura)

 

Um homem de 39 anos está em um quarto isolado do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, com suspeita de varíola dos macacos. A informação foi confirmada pela pasta municipal de Saúde nesta sexta-feira (17).

De acordo com a secretaria, o paciente “há três dias apresenta febre, dor no corpo e dor de cabeça”. Além disso, entre ontem (16) e hoje começou a apresentar lesões no corpo (erupções cutâneas), que podem ser sintomas.

“Ele não tem histórico de viagem ao exterior e nem de contato com pessoas suspeitas da varíola dos macacos, mas trabalha como motorista de aplicativo”, informa o comunicado. A Vigilância Epidemiológica monitora o caso suspeito.

Em nota, a prefeitura alega que o órgão “está seguindo todos os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde, sob a orientação do GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica) Campinas, órgão ligado ao Governo de São Paulo”.

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ATENDIMENTO NA REDE

Ainda conforme a Saúde municipal, o paciente foi atendido no PA (Pronto Atendimento) do bairro Zanaga antes de ser levado ao hospital municipal, onde permanece isolado em um quarto, mesmo que o caso não exija internação.

“A medida é importante para garantir que o mesmo fique isolado até que sejam realizados todos os exames necessários”, explica a nota, que afirma ainda que várias doenças podem ser consideradas pelos sintomas e por isso serão testadas.

CASOS CONFIRMADOS

Um homem de 28 anos, morador de Indaiatuba e com viagem recente à Europa é o segundo caso de varíola dos macacos na RMC (Região Metropolitana de Campinas). A informação foi confirmada na tarde de ontem.

A infecção é considerada importada e foi comprovada pelo Instituto Adolf Lutz. Segundo a pasta de Saúde de Indaiatuba, o paciente foi atendido no Hospital Santa Ignês da rede particular, passa bem e cumpre isolamento domiciliar.

O homem, que é acompanhado pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da cidade, é o quarto caso em São Paulo e o sexto no Brasil. Ele teve contato com um familiar, que está assintomático e segue em isolamento.

O primeiro caso na RMC foi confirmado no dia 11 pela secretaria de Saúde de São Paulo. O infectado é um morador de Vinhedo e o caso é considerado importado, já que o paciente, de 29 anos, visitou Portugal e Espanha.

Conforme a pasta, ele teve sintomas e as primeiras lesões ainda na Europa e está isolado na casa onde mora. “A Vigilância do município, em parceria com o Estado, monitora o caso e seus respectivos contatos”, disse o governo.

A secretaria de Saúde de Vinhedo afirmou que o homem está isolado, em baixo risco de transmissão e evoluindo bem.

A pasta afirmou ainda que está em monitoramento com o homem e em contato com a família, que está assintomática. Segundo a pasta, todos estão isolados e vão ser acompanhados por 21 dias. Portanto, ao menos até o início de julho.

A DOENÇA

Também conhecida como monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença viral transmitida por contato próximo ou íntimo com um infectado, com lesões de pele ou ainda por contato com objetos e tecidos utilizados por infectados.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos tendem a ser leves de modo geral e requerem cuidados, além de observação das lesões nos pacientes.

QUAIS OS SINTOMAS?

Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço podem aparecer como os primeiros sintomas. De um a três dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele. As lesões podem aparecer nas mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

COMO SE PREVENIR?

– Evitar contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;

– Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente;

– Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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