Uma manifestação de trabalhadores e estudantes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) deixa o trânsito lento dentro e no entorno do campus do distrito de Barão Geraldo na manhã desta terça-feira (3).
Conforme apurado pela reportagem, o protesto começou por volta de 7h e há ao menos três pontos de bloqueios. Os grupos manifestam contra a privatização de órgãos estaduais e precarização das instituições públicas de ensino, em apoio à greve que acontece hoje também na capital.
Em fotos feitas pelo campus, é possível ver filas de carros na rotatória de entrada, o que causa trânsito intenso, com congestionamento na Avenida Guilherme Campos e chegando até a Rodovia D. Pedro I (SP-065). Nas entradas do campus, estudantes levam faixas e cartazes.
Imagens também mostram entradas de Centros Acadêmicos bloqueadas com cadeiras, como é o caso do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas),aFenf (Faculdade de Enfermagem) e o IA (Instituto de Artes).
A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) confirmou também que há manifestação pela Avenida Dr. Romeu Tortima, no sentido bairro. Agentes foram acionados e monitoram o trânsito. A Emdec também informou que a Polícia Militar também está no local.
Segundo o DCE (Diretório Central de Estudantes da Unicamp), a manifestação é feita para “exigir contratação de mais professores, o fim das privatizações, mais estrutura, melhores condições de aprendizado para os estudantes e de trabalho para os trabalhadores”.
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De acordo com a apuração da EPTV com os estudantes, os manifestantes estão panfletando nas guaritas e fazendo chamamento para a paralização, e os bloqueios são liberados a cada 3 minutos. Ainda não há um balanço sobre quantos colaboradores e estudantes aderiram às greves.
A Unicamp foi procurada pela reportagem, mas ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso. A assessoria de imprensa adiantou que a adesão é em relação a greve estadual e não há falta de professores na universidade.
“A paralisação é estadual em protesto aos projetos de privatização do governo do Estado e em apoio ao movimento da USP, que pede a contratação de professores. Uma parte dos estudantes da Universidade aderiu a essa paralisação, com a adesão e apoio também do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp)”, informa.
O STU faz desde agosto uma greve por aumento no salário e contra o ponto eletrônico. Leia mais aqui.
Na capital
Em São Paulo, servidores da CPTM, do Metrô e da Sabesp fazem greve nesta terça-feira (3) em protesto contra os planos de privatização das companhias. Com a paralisação, o rodízio na capital foi suspenso, além das aulas nas escolas estaduais e consultas médicas na rede pública. Linhas da CPTM estão paralisadas.
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