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CotidianoCampinas confirma mais duas mortes por dengue; veja quem eram as vítimas

Campinas confirma mais duas mortes por dengue; veja quem eram as vítimas

Entre 1º de janeiro e 30 de abril foram confirmados 70.052 casos da doença; veja orientações sobre assistência

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A secretaria de Saúde confirmou mais duas mortes por dengue em Campinas na tarde desta terça-feira (30). As vítimas, de 74 e 83 anos, morreram entre 28 de março e 8 de abril (confira os detalhes abaixo). Com isso, a cidade passa a contar com 16 óbitos causados pela doença em 2024

Entre 1º de janeiro e 30 de abril, foram confirmados 70.052 casos de dengue em Campinas.  

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Além das medidas adotadas pela Prefeitura, a Administração destaca a importância da contrapartida da sociedade. As pessoas precisam eliminar criadouros – tudo o que possa acumular água – e dar a destinação correta ao lixo.  

Levantamento das secretarias municipal e estadual de Saúde indicam que 80% dos criadouros estão dentro das casas. Por isso, é importante que cada cidadão cuide de seu espaço e permita a entrada dos agentes de saúde, pois quase metade dos espaços não é acessada pelos profissionais por estarem fechados, desocupados ou em razão de impedimento dos moradores. 

Vítimas das duas novas mortes por dengue 

  • Sexo feminino, 74 anos, com comorbidades, moradora da área de abrangência do CS Costa e Silva. Foi atendida na rede privada. Teve início dos sintomas em 25 de março e morreu em 28 do mesmo mês. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1. 
  • Sexo masculino, 83 anos, com comorbidades, morador da área de abrangência do CS Taquaral. Foi atendido na rede privada. Teve início dos sintomas em 3 de abril e morreu no dia 8 do mesmo mês. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 3. 

Outras mortes pela doença em Campinas 

  • Sexo feminino, 73 anos, com comorbidades, moradora da área de abrangência do CS 31 de Março. Foi atendida na rede privada. Teve início dos sintomas em 10 de março e morreu 4 de abril. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1.   
  • Sexo masculino, 99 anos, com comorbidades, morador da área de abrangência do CS Sousas. Foi atendido na rede privada. Teve início dos sintomas em 8 de março e morreu no dia 28 do mesmo mês. O sorotipo não foi identificado no exame.   
  • Sexo feminino, 50 anos, sem comorbidades, moradora da área de abrangência do CS DIC 3. Foi atendida na rede pública. Teve início dos sintomas em 18 de março e morreu em 21 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.   
  • Sexo masculino, 43 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Pedro Aquino. Ele não tinha comorbidade, apresentou sintomas em 13 de março e o óbito ocorreu em 17 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.  
  • Sexo feminino, 84 anos, atendida na rede privada de saúde e moradora da área de abrangência do CS Santos Dumont. Ela tinha comorbidades, apresentou sintomas em 7 de março e o óbito ocorreu em 12 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.  
  • Sexo feminino, 10 anos, atendida na rede pública e saúde e moradora da área de abrangência do CS Fernanda. Ela tinha comorbidades, apresentou sintomas em 1º de abril e o óbito ocorreu em 5 de abril. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.  
  • Sexo feminino, 39 anos, atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS (Centro de Saúde) União de Bairros. Ela apresentou sintomas em 24 de fevereiro e o óbito ocorreu em 2 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.  
  • Sexo feminino, 91 anos, atendida na rede privada de outro município e moradora da área de abrangência do CS Santo Antônio. Ela teve sintomas em 24 de janeiro e o óbito foi em 30 de janeiro. O sorotipo não foi identificado no exame.  
  • Sexo masculino, 63 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Vista Alegre. Ele apresentou sintomas em 8 de março e o óbito foi em 13 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1.  
  • ⁠Sexo feminino, 89 anos, atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Sousas. Ela teve sintomas em 10 de março e o óbito ocorreu em 14 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1.  
  • Sexo masculino, 72 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do Centro de Saúde União dos Bairros. Ele apresentou sintomas em 27 de fevereiro e o óbito ocorreu em 3 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.  
  • Sexo masculino, 94 anos, atendido na rede privada e morador da região de abrangência do Centro de Saúde Integração. Ele apresentou sintomas em 10 de fevereiro e o óbito ocorreu em 15 de fevereiro. O sorotipo não foi identificado no exame.  
  • Sexo feminino, 86 anos, atendida na rede privada e moradora da região de abrangência do Centro de Saúde DIC III. Ela apresentou sintomas em 11 de fevereiro e o óbito foi em 15 de fevereiro. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.  
  • Sexo feminino, 94 anos, atendida na rede privada e moradora da região de abrangência do Centro de Saúde Eulina. Ela apresentou sintomas em 30 de janeiro e o óbito foi em 12 de fevereiro. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1. 

O que fazer em caso de suspeita de dengue?   

A Prefeitura orienta que a pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.   

Já quem estiver com suspeita ou dengue confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.   

Importância da hidratação   

A médica do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) Elda Motta reforça a importância da hidratação e da avaliação médica, principalmente para idosos, gestantes, crianças e pessoas que tenham comorbidades.    

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“A dengue é uma doença que faz a pessoa desidratar mesmo quando não tem perdas aparentes, como vômito e diarreia, por isso, é preciso beber soro de reidratação oral e água para evitar complicações, além de procurar por atendimento médico para orientações. É importante que o paciente passe por avaliação clínica, tenha a pressão arterial medida e siga as recomendações recebidas”, explica.    

Ela ainda lembra que o volume de líquido que deve ser consumido é grande, por volta de 60 ml por quilo de peso, e que alguns sinais de desidratação não são valorizados, como apatia, irritabilidade, perda de apetite e perda de vontade de ingerir líquidos. 

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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