Campinas confirmou, na tarde desta quinta-feira (10), mais seis mortes por dengue, elevando o total para 77 óbitos neste ano. Segundo a secretaria de Saúde, os novos registros ocorreram entre 21 de abril e 3 de junho e envolvem pessoas acima de 50 anos.
Perfil das novas mortes por dengue em Campinas
- Masculino, 82 anos: Com comorbidades, atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS DIC VI. Início dos sintomas em 11 de abril; óbito em 21 de abril.
- Masculino, 93 anos: Com comorbidades, atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Tancredo Neves. Início dos sintomas em 12 de maio; óbito em 21 de maio.
- Feminino, 86 anos: Com comorbidades, atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Capivari. Início dos sintomas em 19 de abril; óbito em 14 de maio.
- Masculino, 71 anos: Sem comorbidade, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS São Domingos. Início dos sintomas em 16 de abril; óbito em 22 de abril.
- Feminino, 57 anos: Com comorbidades, não procurou atendimento médico e moradora da área de abrangência do CS Figueira. Início dos sintomas em 19 de abril; óbito em 24 de abril.
- Masculino, 68 anos: Com comorbidades, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Pedro Aquino. Início dos sintomas em 24 de maio; óbito em 3 de junho.
Em nota, a secretaria lamentou e se solidarizou com as famílias das vítimas, ressaltando que a evolução para óbito depende de fatores como a busca precoce por atendimento e características individuais do paciente.
Situação atual da dengue em Campinas
Embora Campinas tenha declarado o fim do estado de emergência para dengue em 14 de junho, a cidade ainda registra um número elevado de casos. As medidas de prevenção e combate à dengue devem ser contínuas, mesmo durante o inverno. O pico de transmissão deste ano ocorreu entre 7 e 13 de abril.
“A intensificação do calor favorece a proliferação do mosquito. Reforçamos a importância do descarte adequado de materiais que possam acumular água. Separe dez minutos por semana para essa tarefa, isso faz toda a diferença na prevenção”, afirmou Fausto de Almeida Marinho Neto, coordenador do Programa de Arboviroses de Campinas.
A epidemia de dengue é um problema nacional e, em 2023, a circulação simultânea de três sorotipos do vírus, juntamente com condições climáticas favoráveis, contribuiu para o aumento dos casos em Campinas.
O que fazer em caso de suspeita de dengue?
A secretaria de Saúde orienta que qualquer pessoa com febre procure um centro de saúde imediatamente para diagnóstico. É importante não banalizar os sintomas e evitar a automedicação, que pode prejudicar o tratamento. Se houver suspeita de dengue e sintomas como tontura, dor abdominal intensa, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos, busque atendimento imediato em um pronto-socorro ou UPA.
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