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CotidianoCampinas convoca pessoas para vacinação contra mpox; entenda como vai funcionar

Campinas convoca pessoas para vacinação contra mpox; entenda como vai funcionar

Saúde convocou aproximadamente 100 pessoas para serem imunizadas; vacinação deve começar na próxima semana

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Vacinação contra a mpox tem previsão de início na próxima semana em Campinas (Foto: Denny Cesare/Código19)
Vacinação contra a mpox tem previsão de início na próxima semana em Campinas (Foto: Denny Cesare/Código19)

 

A secretaria de Saúde de Campinas informou nesta quinta-feira (23) que iniciou a convocação de aproximadamente 100 pessoas que têm indicação para tomar a vacina contra a Mpox, doença popularmente conhecida como “varíola dos macacos”. Campinas confirmou 97 casos de Mpox, desde junho de 2022. Em 2023, foi confirmado apenas um caso, confirmado em janeiro.  

Segundo a Pasta, o contato está sendo feito por telefone e a expectativa é que a vacinação comece na próxima semana. A vacina tem indicação de duas doses para completar o esquema vacinal. 

Na semana passada, o país começou a imunização contra a doença. Ao todo, foram disponibilizadas 47 mil doses da vacina através do PNI (Programa Nacional de Imunizações). Neste primeiro momento,  segundo o Ministério da Saúde, as doses são voltadas a grupos de risco para as formas graves da mpox, como pessoas que vivem com HIV/AIDS e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus.

Além desses grupos, também está prevista a vacinação para pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a doença (pós-exposição).

QUEM VAI SE VACINAR EM CAMPINAS?

De acordo com a Prefeitura de Campinas, o imunizante será aplicado “em grupos muitos específicos”. O grupo, segundo o determinado pelo Ministério da Saúde, inclui pessoas que vivem com HIV/Ainds e com status imunológico baixo. 

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A vacinação vai ocorrer por agendamento, nos serviços onde estas pessoas fazem acompanhamento de saúde ou retirada de medicação. A data da dose de cada paciente será marcada a partir de avaliação das equipes técnicas, atendendo a critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Chaúla Vizelli, articuladora do Programa de Imunização de Campinas, disse que a atual estratégia de vacinação tem como objetivo principal a proteção dos indivíduos com maior risco de evolução para as formas graves da doença.

“O Brasil conseguiu um quantitativo não muito grande de doses, mas conseguiu direcionar para quem se beneficiará mais da vacina. Em Campinas, houve uma diminuição expressiva da transmissão e o cenário epidemiológico é de decréscimo”, afirma Chaúla.

Segundo ela, os profissionais de saúde que estão atuando na estratégia foram capacitados para esta ação.

ALTERAÇÃO DO NOME

A doença costumava ser chamada de varíola dos macacos porque foi identificada em colônias de macacos pela primeira vez em 1958, sendo detectada em humanos apenas em 1970.

Apesar do nome utilizado, o surto mundial do ano passado não tem relação com os primatas, já que todas as transmissões identificadas aconteceram devido à contaminação por transmissão entre pessoas.

Por causa disso, no ano passado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou uma consulta pública para encontrar uma nova nomenclatura para a doença e, dessa forma, combater o estigma causado pelo nome.

Durante o processo, foram ouvidos vários órgãos consultivos até chegar no termo “mpox”, proveniente do nome da doença em inglês, “monkeypox”.

 

 

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