Campinas está com baixa procura por vacinas contra a covid-19. Segundo um levantamento da EPTV Campinas, mais de 371,9 mil moradores estão sem a 2ª dose do imunizante em dia, o que representa 52% da população acima dos 18 anos. Além de preocupar os profissionais de saúde da região, essa situação tem feito com que a Prefeitura perca doses.
“Os nossos pedidos são feitos de acordo com o número de doses aplicadas, de acordo com a população alvo a ser vacinada e a gente faz essas solicitações. Então, em determinado momento, por conta da expiração do prazo de validade, 12 mil doses foram recolhidas pelo Ministério da Saúde que a gente deixou de utilizar pela baixa adesão aqui em Campinas. Tivemos a informação ontem de elas foram incineradas”, explica a coordenadora do programa municipal de imunização, Chaula Vizelli.
Além disso, a coordenadora orienta que todos mantenham a cobertura vacinal em dia. “A gente precisa da vacina para garantir essa proteção”, finaliza.
LEIA TAMBÉM
Campinas altera Centro de Saúde que aplica vacina Pfizer Baby; veja lista
VACINA BIVALENTE
O Ministério da Saúde divulgou o plano de vacinação contra covid-19 para 2023. Na primeira etapa, marcada para o dia 27 de fevereiro, as pessoas serão vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer.
Segundo especialistas, a vacina monovalente (primeira geração) foi criada em cima da cepa encontrada na china. Já a vacina bivalente (segunda geração) foi elaborada para oferecer uma proteção extra contra a Ômicron e subvariantes.
“Essa vacina ela chama bivalente porque, além de fazer a proteção contra a variante inicial, foi adicionado à ela os antígenos e proteínas que fazem com que o nosso corpo também desenvolva defesa contra essa subvariante Ômicron”, explica a infectologista Suzi Berbert.
O reforço com a vacina bivalente começa por grupos mais expostos ao risco da doença e foi dividido em quatro fases, nesta ordem de prioridade. Veja os detalhes abaixo:
- Fase 1: pessoas com 70 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
- Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos
- Fase 3: gestantes e puérperas
- Fase 4: profissionais da saúde
LEIA MAIS
Pesquisa aponta que covid-19 matou mais enfermeiros no Norte que no Sudeste