A secretaria estadual de Saúde confirmou, na manhã desta segunda-feira (22), mais seis casos de varíola dos macacos em Campinas. Com isso, são 43 registros de infecção da doença na cidade.
De acordo com a atualização, que consta no boletim estadual, outros quatro municípios da região de Campinas também tiveram aumento no número de casos.
Americana, Paulínia, Santa Bárbara d´Oeste e Sumaré registraram mais um caso cada – veja mais abaixo.
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Segundo a secretaria municipal de Saúde, em Campinas 23 casos são considerados importados e 20 autóctones (com transmissão local).
“Os pacientes, 40 homens e três mulheres, têm entre 22 e 57 anos. Dezoito deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução”, informou a Saúde.
Segundo a Prefeitura de Campinas, o atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
ESTADO E REGIÃO
O Estado de São Paulo chegou a 2.506 casos confirmados de varíola dos macacos, 227 registros a mais em relação ao último balanço, divulgado na quinta-feira (18).
Segundo o levantamento, Campinas tem mais casos que Guarulhos, que soma 42 registros da doença, e a mesma quantidade de casos que Osasco.
No estado, as outras duas cidades com maior número de casos de infecções são Santo André, com 47 casos e capital, que lidera com folga, com 1.868 casos.
Com a atualização de hoje, região de Campinas já são 66 notificações da doença, veja os números atualizados:
- Americana – 3
- Amparo – 1
- Campinas – 43
- Hortolândia – 1
- Indaiatuba – 2
- Jaguariúna – 2
- Nova Odessa -1
- Paulínia – 3
- Santa Bárbara d’Oeste – 3
- Sumaré – 3
- Valinhos – 2
- Vinhedo – 2
SINTOMAS
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Veja outros sintomas:
- Caroço no pescoço, axila e virilhas
- Febre
- Dor de cabeça
- Calafrios
- Cansaço
- Dores musculares
PREVENÇÃO
- Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele
- Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença
- Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel
- Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais
- Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes
Vale lembrar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos, segundo o governo de SP.