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CotidianoCampinas vive a pior seca em 10 anos; veja quando volta a chover

Campinas vive a pior seca em 10 anos; veja quando volta a chover

Campinas enfrenta a maior seca já vista em 10 anos, segundo dados do Ciiagro; veja dados na matéria e saiba quando chove

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Campinas enfrenta a maior seca já vista em 10 anos, segundo dados do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas). Do início do ano até hoje (15), foram 543,7 milímetros de chuva. Saiba quando volta a chover abaixo.

No mesmo período de 2014, foram 464,3 milímetros de precipitação. Há 10 anos a metrópole viveu o que, à época, foi categorizada como a maior seca dos últimos 123 anos, houve reflexos na agricultura e no abastecimento. Famílias da periferia chegaram a passar três horas em fila para conseguir água em uma mina da cidade de Itupeva.

A boa notícia é que a nova frente fria que chega ao estado de São Paulo neste domingo deve trazer alívio ao calor intenso e ao tempo seco que predominaram nas últimas semanas na região e acabar com esse período de seca (saiba mais aqui).

Quando volta a chover em Campinas?

Com a chegada da frente fria, o destaque das chuvas fica por conta do Litoral paulista, onde os modelos meteorológicos indicam acumulados significativos, especialmente na Baixada Santista e nas regiões de divisa entre São Paulo e Paraná.

Porém, segundo o Climatempo, há expectativa de chuva moderada em Campinas já nesta segunda-feira (16) e quarta-feira (18). Contudo, a metrópole receberá chuvas em volumes menores, mas que mesmo assim poderão contribuir para atenuar as condições de seca. Também há condição para chuva preta, por conta da alta concentração de fumaça no estado ao longo dos últimos dias.

A condição também trará um alívio para as temperaturas. Na segunda e na quarta, os termômetros ficam entre 16°C e 23°C. Já na quinta (19), os termômetros já voltam a marcar 30°C de máxima.

Incêndios florestais

O cenário atual contribui para a manutenção das altas temperaturas, acima dos 30°C, e dias seguidos com umidade relativa do ar abaixo dos 20%, intensificando os focos de incêndio.

De acordo com dados do Monitor do Fogo, elaborado pela organização MapBiomas, o Estado de São Paulo registrou 430 mil hectares queimados até agosto deste ano, um aumento de 834% em relação a todo o período de 2023. Em Campinas, foram 1.129 mil hectares queimados em 2024, um aumento de 77,7%.

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A semana foi marcada por grandes incêndios na região, como o ocorrido na Serra das Cabras, distrito de Joaquim Egídio, onde uma força-tarefa formada por vários órgãos impediu que o fogo chegasse ao Observatório Municipal Jean Nicolini, após 14 horas de trabalho. Os dez dias de combate às queimadas na Serra dos Cocais, onde o fogo consumiu mais de 300 hectares, e os focos no Jardim Amazonas e na região do Swiss Park, na tarde da última quinta-feira (12) demonstram a gravidade do problema.

“É um grande desafio, porque os focos são generalizados, tanto aqui quanto em todo o Estado. A principal ação é evitar que o fogo chegue até as áreas urbanizadas”,

afirmou Sidnei Furtado, diretor da Defesa Civil.

Por que a seca em Campinas está tão severa?


A resposta para essa pergunta não é tão simples, segundo os meteorologistas. O que os especialistas explicam é que ela é multifatorial e leva em consideração alguns pontos:

  • El Niño: o fenômeno, que aquece o Oceano Pacífico, contribuiu para a elevação das temperaturas no país e mudou os padrões de chuva.
  • Bloqueios atmosféricos: A expectativa era que o El Niño acabasse e a seca terminasse em abril deste ano, o que não aconteceu. Isso porque bloqueios atmosféricos impediram que as frentes frias avançassem pelo país, deixando a chuva abaixo da média em quase todo o mapa, com exceção do Rio Grande do Sul.
  • Aquecimento do Atlântico Tropical Norte: Nos últimos meses, o Oceano Atlântico Tropical Norte está mais quente do que o normal, o que tem contribuído para as mudanças nos padrões de chuva pelo país, prolongando a seca iniciada em 2023.
  • A soma destes fenômenos, que mudaram os padrões de chuvas e de temperatura por um período de tempo tão longo e sem trégua, é que fez com que a seca se intensificasse e espalhasse pelo país.


Com informações de Aline Olaya/EPTV Campinas

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Laura Nardi
Laura Nardi
Assistente de Mídias Digitais no ACidade ON Campinas. Graduanda em Jornalismo pela PUC-Campinas, tem passagem pelos portais Tudo EP e Jornal de Valinhos. Adentrou no Grupo EP em 2023 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual.
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