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CotidianoCarne de porco tem queda nos valores e procura aumenta nos açougues de Campinas

Carne de porco tem queda nos valores e procura aumenta nos açougues de Campinas

Açougues de Campinas registraram alta nas vendas dos cortes suínos; músculo bovino também teve queda de 1,57% durante o período

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Carne de porco tem queda nos valores e procura aumenta nos açougues de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV)

O preço da carne de porco acumula queda nos últimos 12 meses no estado de São Paulo, segundo dados da prévia de julho do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Durante o período, houve queda de 5,11% nos valores dos cortes suínos.

Alguns cortes bovinos, como pá e músculo, também registraram queda. Veja os dados do acumulado dos últimos 12 meses abaixo:

– carnes no geral: alta de 4,54%

– frango em pedaços: alta de 22,71%

– frango inteiro: alta de 20,63%

– contrafilé: alta de 14,23%

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– lagarto: alta de 7,46%

– patinho: alta de 4,19%

– carne de porco: queda de 5,11%

– pá: queda de 3,59%

– músculo: queda de 1,57%

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REFLEXO EM CAMPINAS

Em Campinas, mercados e açougues registraram queda de até 25% no valor dos cortes suínos, e a procura dos clientes aumentou.

O açougue do Clésio Mancini apresentou queda de até 25% no valor do produto. “O que eu vendia no começo, agora caiu uma média de 20% a 25% (no preço)”, explica.

QUEDA NAS EXPORTAÇÕES

Para o economista Roberto Brito, os preços caíram devido à queda nas exportações, uma vez que os países grandes, responsáveis pela compra da maioria da produção deixaram de procurar o Brasil e a oferta ficou maior do que a procura.

“China e Hong Kong diminuíram as suas importações e isso fez com que essa oferta que era direcionada para esses países inundasse o mercado brasileiro de carne suína. Como a demanda e os consumidores brasileiros não acompanharam o mesmo ritmo de crescimento, a gente teve uma oferta maior de carne, o que provocou a queda de preço ao longo de todo este período do primeiro semestre”, acrescenta.

ESTABILIDADE

A expectativa para os próximos meses é de que não haja tanta variação nos valores entre os tipos de carne.

“Não há nada que nos permita pensar em uma queda de preços, mas sim que a estabilidade possa acontecer de um menor ritmo de aumento”, finaliza o economista.

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