Com mais 1,5 mil casos de dengue nas últimas 24 horas, Campinas chegou às 65.808 contaminações nesta sexta-feira (26) e agora vive a pior epidemia da doença da história. O total de infecções em menos de quatro meses supera o número de confirmações ao longo dos 12 meses de 2015, quando 65.754 pessoas foram contaminadas e 22 morreram. Neste ano, até o momento, 14 mortes foram contabilizadas.
Em nota sobre a marca histórica, a Prefeitura de Campinas diz que “tem tomado todas as medidas para evitar casos e mortes pela dengue e ressalta que o cenário de recorde de casos no município segue uma tendência nacional“, já que o Brasil também registra a maior epidemia da doença da história. “A situação se deve, entre outros fatores, às altas temperaturas registradas em todo o País”, argumenta o texto.
O comunicado também ressalta que diversas medidas foram tomadas desde o ano passado, quando o panorama já se mostrava preocupante. Por conta da alta taxa de contaminação, a cidade está em situação de emergência desde março, colocou todos os bairros em alerta e registra três sorotipos da doença em circulação, o que aumenta o contágio. O momento fez a cidade organizar um novo mutirão neste sábado (27).
Pior epidemia de dengue causa alta demanda na Saúde
Em meio ao elevado número de pessoas doentes, os hospitais registram alta demanda. O município, porém, diz ter capacidade para fazer o atendimento. “Em dezembro do ano passado foram reforçados os estoques dos principais insumos usados no tratamento para garantir o atendimento dos pacientes da rede municipal de saúde. A Administração divulgou uma projeção de pelo menos 100 mil casos da doença em 2024“, alegou.
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