Os números de novas vagas de emprego em Campinas estão em recuperação. No primeiro semestre deste ano, os índices superaram o mesmo período de 2019, último ano antes da pandemia. Os dados foram coletados a partir das divulgações do CPAT (Centro Público de Apoio ao Trabalhador) da cidade.
No primeiro semestre de 2019, a entidade tinha 2.102 vagas disponíveis. Nos dois anos seguintes, no entanto, o impacto da pandemia fez os volumes de ofertas despencarem. Neste ano, porém, de janeiro a junho, foram 3.145 novas colocações, quase 50% de aumento em três anos. Veja a tabela detalhada:
- 2019 – 2.102
- 2020 – 1.235
- 2021 – 1.781
- 2022 – 3.145
Resultado: aumento de 49.61% de 2019 para 2022
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REGIÃO EM JULHO
Dados divulgados pelo Observatório PUC-Campinas indicam que a RMC (Região Metropolitana de Campinas) foi responsável por 10,3% do fluxo de criação de empregos em São Paulo no mês de julho. No acumulado de 2022, 8,8% do emprego gerado no território paulista foi na RMC. Campinas, com 2.067, vagas, é a líder na geração de novos contratos (veja mais cidades abaixo).
Ao todo, os estudos feitos pelo Observatório PUC-Campinas contabilizaram 6.917 novos contratos de trabalho em julho. Em 2022, são 39.819 contratações. A coordenadora do trabalho, a economista Eliane Rosandiski, diz que o resultado da RMC comparado à participação histórica nas vagas do estado voltou a chamar a atenção por estar acima da média notada ao longo dos anos.
“A RMC concentra 7,5% do estoque de emprego paulista e nesse mês de julho gerou 10,3% do emprego paulista. No acumulado, 8,8% do emprego está associado ao dinamismo das atividades econômicas”, opina a professora.
Além de Campinas, outras cidades próximas à metrópole também têm saldo positivo:
- Indaiatuba: 793
- Paulínia: 751
- Itatiba: 682
- Americana: 573
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