A Escola Estadual Professor Caros Lencastre, em Campinas, onde um menino de 13 anos morreu ao tentar pular uma rede de vôlei nesta quarta-feira (9), teve as aulas suspensas até segunda (14).
A informação foi confirmada pela secretaria de Estado da Educação na tarde desta quinta (10), mesmo dia em que a vítima foi sepultada no Cemitério Nossa Senhora da Conceição (Amarais).
“Os alunos podem acompanhar remotamente pelo CMSP (Centro de Mídias). A escola permanece aberta realizando ações de acolhimento para a comunidade escolar e a equipe do Conviva (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar) segue acompanhando e prestando apoio à unidade”, diz o comunicado.
As aulas da unidade já haviam sido suspensas nesta quinta em sinal de luto. Durante a manhã, alguns alunos colocaram flores em frente ao estabelecimento em homenagem ao colega.
O CASO
Segundo a Polícia Civil, o adolescente morreu após uma queda acidental na quadra. Conforme o boletim de ocorrência, ele foi desafiado a pular a rede de vôlei, mas prendeu o pé e caiu de uma altura de aproximadamente 1,75 m.
A PM (Polícia Militar) atendeu a ocorrência e informou que o aluno foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros. A chegada da ambulância da corporação chegou a ser gravada por testemunhas (veja o vídeo abaixo).
Após o resgate, o jovem foi encaminhado ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde foi atendido, mas não resistiu aos ferimentos. A morte foi confirmada por volta das 15h15, cerca de três horas depois do início da ocorrência.
ESTADO VÊ FATALIDADE
Em outra nota divulgada nesta quinta, a secretaria da Educação de São Paulo reforçou que o ocorrido foi uma fatalidade.
“Através do sistema de câmeras da unidade é possível ver o momento em que o estudante de 13 anos aparece sozinho, realiza a ação, e em menos de 30 segundos uma agente de organização escolar vai em sua direção. As imagens ainda mostram que não havia nenhum tipo de algazarra ou movimentação fora do comum durante o intervalo”, justificou também a pasta.
Segundo a secretaria, no momento da ocorrência, a escola contava com a presença do diretor, de dois vice-diretores, de quatro agentes de organização escolar (inspetores) e de uma mãe do programa Bolsa do Povo, que imediatamente prestaram socorro e acionaram o Samu e os responsáveis pelo estudante.