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CotidianoEspetáculo Superlua é registrado no céu do Circuito das Águas

Espetáculo Superlua é registrado no céu do Circuito das Águas

Moradores de diferentes cidades da região capturaram lindas imagens do satélite mesmo com céu cheio de nuvens; veja a galeria

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Leitores registram a superlua (Foto: Adriane Soares)

 Superlua, “Lua Rosa” ou “Lua de Sangue”: apesar da noite de segunda-feira (26) ter o céu com muitas nuvens, moradores dos Circuito das Águas e leitores do ACidadeOn direcionaram suas câmeras para o satélite e registram lindas imagens. Ontem a Lua atingiu o ponto de máxima aproximação com a Terra, e que faz com que ela pareça maior para quem a observa daqui. Confira as imagens abaixo.

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A distância média entre a Lua e a Terra é de cerca de 384 mil quilômetros (km). No entanto, como se trata de uma órbita oval, essa distância pode variar de 400 mil km, quando mais distante (apogeu), até cerca de 360 mil km, nos períodos de maior proximidade (perigeu).

“O termo superlua a astronomia oficial não adota, esse é um nome mais midiático. O que nós chamamos é de lua no Perigeu, que está mais próxima da Terra. Só que não dá visualmente para você dizer que ela está maior ou não. Acontece que todo astro que nasce no horizonte, por um sistema de refração atmosférica, parece que fica gigante”, comenta o astrônomo Júlio Lobo do Observatório Municipal de Campinas. 

MUDA DE COR?

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O Júlio Lobo conta que desde que o fenômeno foi anunciado, muitas pessoas o procuram para tentar entender como a lua mudaria de cor. Mas acontece que os nomes “Lua Rosa” ou “Lua de Sangue” tem história e a na verdade não está ligado à coloração do astro, mas sim à uma tradição antiga.

“Em algumas regiões dos Estados Unidos tem uma planta que cobre o solo como se fosse um tapete, e ela tem um tom rosado. Então quando a lua aparecia nessa época, ela iluminava o campo e ficava um tom meio rosa. Foi por isso que os nativos resolveram dar esse nome de lua rosa. Mas a verdade é que ela não vai ficar rosa no céu”, explica Lobo.

“Esse nome vem dos povos do Hemisfério Norte, e são devidas as primeiras rosas da Primavera. Enquanto aqui no Hemisfério Sul nós estamos no Outono, no Norte já é Primavera, por isso que as flores desabrocham antes”, complementa.

O astrônomo explica que dar nomes à Lua era bem comum naquela época. “Na tradição dos povos nativos, tanto da americana quanto da europeia, eles costumavam dar nomes para as luas. Em janeiro, a gente tem a Lua do Lobo, em fevereiro a Lua da Neve, em março a do Verme, e em abril a gente tem a Lua Rosa”.

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