Um dos moradores da casa onde um avião com 61 pessoas caiu nesta sexta-feira (9), em Vinhedo, interior de São Paulo, manifestou o desespero e os sentimentos durante o momento. Segundo Luiz Augusto de Oliveira, além dele, sua esposa e uma diarista estavam na residência na hora do acidente. Ninguém se feriu, mas a família ainda está em estado de choque pelo o que aconteceu.
“No momento da colisão, a gente achou que era um helicóptero em pane pelo barulho. Mas na hora que eu estava quase saindo da resistência, de repente nós vimos a aeronave já explodindo no quintal da minha residência”, contou.
O secretário de Segurança Pública de Vinhedo, Osmir Cruz, já havia confirmado que o avião caiu no quintal da casa e que os moradores haviam escapado ilesos.
Sem sobreviventes
O avião transportava 57 passageiros e quatro tripulantes de Cascavel, no Paraná, a Guarulhos. Não houve sobreviventes (veja aqui a lista de passageiros).
No local, foi montado um gabinete de crise pela Polícia Federal de Campinas. Os moradores cederam a casa. Além da PF, o gabinete conta com equipes das polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros e de representantes da companhia aérea.
O IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo enviou cinco veículos à cidade para auxiliar na remoção das vítimas. Até o momento da publicação desta reportagem, três corpos já foram removidos do local.
O porta-voz da Polícia Militar, coronel Emerson Massera, deu detalhes sobre o trabalho de resgate que será feito no local. De acordo com o coronel, o trabalho de identificação dos corpos e liberação da área para perícia será difícil por uma junção de fatores.
“Não vai ser uma tarefa muito fácil. Existe ainda a preocupação, tanto com a avaliação das causas do acidente, como a localização dos corpos. Então, é um trabalho que, infelizmente, pela nossa visualização ali, não há sobreviventes. Então, a partir do momento que não há sobreviventes, não há motivo para pressa. Agora, o importante é a qualidade dos trabalhos”, disse o coronel.
No entanto, segundo Massera, há uma corrida contra o tempo para poder liberar o acesso local dos moradores do condomínio. O policial militar ainda informou que a baixa luminosidade do período noturno não deve impedir que os trabalhos sejam realizados.
Entenda como aconteceu o acidente de avião que matou 61 pessoas em Vinhedo
Um avião de médio porte caiu no quintal de uma casa residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo, no início da tarde desta sexta (9). Com o impacto da queda, a aeronave explodiu no local e levou desespero aos moradores do local. Segundo a companhia aérea Voepass, antiga Passarelo, a aeronave transportava 61 pessoas, 57 passageiros e quatro tripulantes, que viajavam de Cascavel, no Paraná, para Guarulhos. Não houve sobreviventes.
O Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Polícia Militar estão atendendo a ocorrência no local.
Já o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, disse que já está encaminhando agentes ao local.
Em memória das vítimas, a Prefeitura de Vinhedo e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decretaram luto oficial de 3 dias.
Por que o avião caiu?
Segundo a companhia aérea Voepass, não há ainda confirmação de como ocorreu o acidente.
Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (9), ao ser questionado sobre a possibilidade de formação de gelo nas asas do avião, o coronel Baldin, chefe da divisão de Investigação do Cenipa, afirmou que a aeronave é certificada para voar nessas condições. O modelo do avião turboélice da companhia aérea Voepass é ATR-72, com capacidade para 68 passageiros.
*Com informações de Gustavo Biano/ EPTV Campinas
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