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CotidianoFebre Maculosa: Campinas fará 40 totens e 350 placas de sinalização para instalar em áreas de risco

Febre Maculosa: Campinas fará 40 totens e 350 placas de sinalização para instalar em áreas de risco

Além das sinalizações, a cidade fará cartazes e folhetos para serem distribuídos pelo município a fim de ampliar a informação sobre o carrapato-estrela e sobre a doença; entenda medidas

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Campinas vai ampliar a comunicação nos parques públicos sobre a febre maculosa e o carrapato (Foto: Arquivo PMC)

Campinas anunciou nesta semana que vai distribuir materiais explicativos sobre febre maculosa e carrapato-estrela em áreas de risco na cidade. Segundo a Prefeitura, 40 totens serão instalados nas entradas e no interior dos parques e 350 placas de sinalização serão fixadas em áreas de matas, trilhas e fazendas. Ainda não há uma data para quando serão instalados.

Além das sinalizações, a cidade também está produzindo 500 cartazes que serão colocados nas unidades e nos serviços de saúde e 15 mil folhetos informativos para serem distribuídos em ações diversas.

COMO VAI FUNCIONAR

Os cartazes começaram a serem distribuídos na sexta-feira, em Centros de Saúde, hospitais e outros pontos com grande circulação de pessoas.

“Foram produzidos mais de 500 cartazes com explicações sobre a doença, a transmissão, reforço do alerta das áreas de risco e orientação sobre os cuidados necessários. A comunicação sobre o assunto é uma importante arma para a prevenção, o conhecimento dos sintomas, de saber da urgência em procurar ajuda médica, caso tenha algum deles, e de informar ao médico que esteve em áreas de risco. O tratamento precoce evita o risco de morte”, informou a Administração.

Já os totens serão instalados nas entradas e no interior dos parques municipais e as mais de 350 placas de sinalização serão fixadas em áreas de matas, trilhas e fazendas. Já os 15 mil folhetos informativos serão distribuídos em ações.

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“Campinas já disponibiliza placas e avisos em parques e diversos locais com áreas verdes, incluindo os parques, bosques e áreas de lazer com grande concentração de pessoas. A ideia é ampliar a comunicação nos parques públicos, reforçando a sinalização e a comunicação de risco em locais já sinalizados e repondo as placas em locais onde estão desgastadas”, justificou a Administração.

MORTES

A medida acontece após as mortes por febre maculosa que ocorreram após um evento na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas. Em razão das notificações da infecção da doença localizadas no mesmo tempo e lugar, a ocorrência configura-se como um surto de febre maculosa localizado. O distrito de Joaquim Egídio onde fica a fazenda é mapeado como área de risco para a doença.

Na tarde de sexta-feira, a Saúde confirmou mais um caso da doença no local. O caso confirmado é o de São Paulo, da mulher de 38 anos, moradora de Campinas, que segue internada em um serviço de saúde privado. Ela frequentou a Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, em 3 de junho, no show do Seu Jorge.

Um sexto caso, de uma mulher de 40 anos, moradora de Hortolândia, ainda aguarda confirmação de exames de laboratório. Ela segue internada.

Os casos são os seguintes:

– Mulher de 36 anos, de São Paulo. Morreu dia 8 de junho – caso confirmado. Frequentou a fazenda em 27 de maio;

– Homem de 42, de Jundiaí. Morreu dia 8 de junho – confirmado. Frequentou a fazenda em 27 de maio;

– Mulher de 28 anos, de Hortolândia. Morreu dia 8 de junho – confirmado. Frequentou a fazenda em 27 de maio;

– Adolescente de 16 anos, de Campinas. Morreu dia 13 de junho – confirmado. Frequentou a fazenda em 27 de maio;

– Mulher de 38 anos, de Campinas. Segue internada – confirmado. Frequentou evento na fazenda em 3 junho;

– Mulher de 40 anos, de Hortolândia. Segue internada – em investigação. Frequentou a fazenda em 27 de maio.

INFORMAÇÕES SOBRE A FEBRE MACULOSA

O Ministério da Saúde informa que a doença é transmitida pelo carrapato-estrela, que se encontra em animais de grande porte, como cavalos, bois e capivaras. A doença é transmitida a partir do momento em que o carrapato infectado entra em contato com a pessoa.

Os sintomas mais aparentes são: febre, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, dores de cabeça intensa, entre outros.

Segundo o Ministério da Saúde, há cura para a doença, no entanto, é preciso informar o médico se esteve em área rural para iniciar o tratamento imediato com antibióticos específicos.
 

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