A secretaria de Saúde de Campinas informou nesta terça-feira (13) que está investigando a morte de uma terceira pessoa suspeita de ter se infectado por febre maculosa na cidade. A investigação é feita pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. A mulher de 28 anos é moradora de Hortolândia e morreu no HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp no último dia 8 depois de participar da “Feijoada do Rosa”, realizado no dia 27 de maio na Fazenda Santa Margarida, em Joaquim Egídio.
Hoje, a secretaria de Saúde também já havia confirmado a causa da morte da dentista Mariana Giordano, de 36 anos, pela doença. A mulher e o namorado, o piloto Douglas Costa, de 42, também estiveram no evento e morreram no mesmo dia. A morte dele segue investigada pelo mesmo laboratório de referência. Os três morreram após apresentarem febre, manchas avermelhadas e dores no corpo, sintomas mais conhecidos da doença (saiba mais sobre a doença abaixo).
RESPONSÁVEIS NOTIFICADOS
A secretaria de Saúde de Campinas informou que “os responsáveis pela fazenda foram notificados sobre a importância da sinalização quanto ao risco da febre maculosa”. Para o município, a informação faz com “que a pessoa adote comportamentos seguros”. Além disso, alega que é importante que, caso apresente sinais e sintomas, o frequentador informe o médico e facilite o diagnóstico. Os representantes do local de eventos ainda não se manifestaram.
“Imediatamente após ser notificado dos casos, nesta segunda-feira o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) desencadeou uma série de ações de prevenção, informação e mobilização contra a febre maculosa na Fazenda Santa Margarida. O distrito de Joaquim Egídio é mapeado como área de risco para a doença”, detalhou a secretaria, que afirmou ainda que o Devisa fará uma pesquisa para verificar como está a infestação de carrapatos no espaço.
O QUE É FEBRE MACULOSA
A febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela, que não é o carrapato que se encontra em cachorros, por exemplo. A espécie pode ser encontrada em animais de grande porte, como bois e cavalos, além da capivara. A transmissão ocorre do carrapato para a pessoa, não existindo transmissão de pessoa para pessoa (LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI).