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CotidianoGasto com serviço de telefonia aumenta 19,8% na RMC; veja dicas para economizar

Gasto com serviço de telefonia aumenta 19,8% na RMC; veja dicas para economizar

Categoria com mais aumento para o consumidor foi o pacote de TV e internet, seguido de celular e acessórios

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Gastos com telefonia aumentaram na região de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Gastos com telefonia aumentaram na região de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

O gasto que moradores das cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) tiveram com serviços de telefonia teve aumento de 19,8% no último ano, em comparação com 2021. Segundo levantamento, em 2021 foram gastos R$ 3,6 bilhões com o setor de comunicação nas 20 cidades da região. Já em 2022, o valor chegou a R$ 4,3 bilhões.

O cálculo leva em conta as despesas com a compra de aparelhos e manutenção de telefonias fixa e móvel, além de acessórios, pacotes de TV, telefone e internet. O levantamento é do IPC Maps, que mensura consumo das famílias e impacto dos gastos no orçamento doméstico com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.

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O QUE FICOU MAIS CARO?

Os aumentos dos gastos ocorrem por alta de preços e reajustes de serviços, pesando mais no bolso do consumidor. A categoria com mais aumento para o consumidor foi o pacote de TV e internet, com aumento de 21,03%.

Logo em seguida vem o grupo de celular e acessórios, com alta de 19,40%. Em terceiro lugar aparece o custo na compra de plano de celular, com 18,97% e em seguida gastos com telefone fixo, que cresceram 18,54%.

 

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USO EM DEPENDÊNCIA

O aumento nos gastos com telefonia ultrapassou a inflação do ano. Como comparação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano, contra os quase 20% em telefonia.

Segundo o economista Lício da Costa Raimundo, da Facamp, uma das motivações seria a necessidade do uso pela população.

“Isso é uma coisa que vale para rico, para a classe média e para o pobre. Todos nós dependemos cada vez mais da internet e dos aparelhos que giram em torno da internet a cada ano que passa. É cada vez mais imprescindível que você tenha um aparelho celular, um tablet para poder existir na sociedade, para existir como consumidor e produtor muitas vezes. Tem muitas pessoas que trabalham com o celular e tem no celular uma peça fundamental de trabalho”, pontuou.

PESANDO NO BOLSO

Em entrevista à EPTV, muitos consumidores confirmaram que gastam bastante com os serviços, que se tornaram essenciais. “É bastante caro, mas eu não tenho condições de ficar sem, então, tenho que pagar. Se ficar sem é pior, eu uso pra tudo”, disse a auxiliar de escritório Larrisa Boisler.

Já a empresária Roseli Nascimento afirmou que é uma das consumidoras que precisou tomar uma medida drástica para reduzir os custos. Ela gastava em média R$ 400 com assinatura de TV, telefonia fixa, móvel e internet. Depois de muitas negociações com a operadora, tirou três dos quatro pontos de TV a cabo e fez um plano mínimo para o celular.

“Eu pagava quase R$ 400. Hoje pago R$ 210. Consegui reduzir metade, mas ainda é caro. É importante ficar de olho na fatura para ver o que cobra, o porquê de estarem cobrando aquilo, ligar, insistir, cortar a onde dar”, afirmou.

A auxiliar de farmácia Rosemere dos Santos também afirmou que mudou o comportamento para não exceder os gastos do celular.

“Se eu quero ver minhas redes sociais, eu dou uma olhadinha. Quando eu vejo que baixou tudo, eu desligo. Quando eu vejo que parou, eu ligo novamente e assim consigo passar o mês. Tem que ter uma estratégia”.

DICAS PARA ECONOMIZAR

Para o economista Lício da Costa, a alternativa para reduzir gastos é tentar gastar menos os planos de dados e pesquisar pacotes mais baratos.

“Toda vez que você vai a um restaurante, um shopping, a uma loja, tente procurar a rede local e desativar a sua rede de dados. Vai economizar pouco hoje, pouco amanhã, mas no mês pode fazer diferença”, explicou.

“Uma segunda dica que eu dou é que as pessoas procurem outros provedores. A gente está muito acostumado com os grandes provedores, mas já existe hoje tecnologia para que pequenos provedores ofereçam bom serviços, estáveis, confiáveis e, muitas vezes, mais baratos. Da mesma forma que a gente tenta economizar com água, luz, a gente deve fazer com internet”, completou.

 

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