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CotidianoHomem é preso em Sumaré após atear fogo em casa e filmar ação: "pegando fogo aí"

Homem é preso em Sumaré após atear fogo em casa e filmar ação: “pegando fogo aí”

Crime teria acontecido após mulher pedir separação; em vídeo encaminhado para a vítima, homem fala: ‘pegando fogo aí, certo, mano?’

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Casa onde o casal morava, que era de aluguel, ficou destruída (Foto: Johhny Inselsperger/EPTV Campinas)
Casa onde o casal morava, que era de aluguel, ficou destruída (Foto: Johhny Inselsperger/EPTV Campinas)

 Um homem foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (5), em Sumaré, acusado de atear fogo na própria casa. O crime aconteceu na Rua Manoel Ribeiro de Souza, no Jardim Santiago. A princípio, a informação era de que a esposa estava na casa junto com a filha de apenas dois meses, mas a mulher explicou que estava na casa de uma tia no momento do crime. Ela afirma que o incêndio foi uma ameaça após ela pedir a separação.

“Eu estava na casa da minha tia. Meu marido foi lá, fez ‘barraco’, minha tia até desmaiou com pressão alta. Ele começou a beber de manhã, usou droga, ficou alterado e começou a ‘causar’, porque eu falei que ia separar e ele não aceita. Ele chutou o portão dela, a polícia foi, mas não podia levar ele porque não tinha flagrante. Daí ele veio para cá (nossa casa) e ateou fogo e me mandou vídeo com a casa queimando. Chamaram os Bombeiros e foi isso, e ele continuou andando como se nada tivesse acontecido”, explicou a mulher, que preferiu não se identificar.

Em um vídeo encaminhado para a vítima, é possível ver embalagens de plástico pegando fogo. O homem narra em tom de ameaça: “pegando fogo aí, certo, mano? Tamo junto. Fogo no bruxo”.  O criminoso foi preso em flagrante e encaminhado ao Plantão Policial de Sumaré, onde o caso foi registrado. Ele segue a disposição da Justiça.

 


 
 
 

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PERDEU TUDO

Em nota, a Defesa Civil de Sumaré informou que esteve no local e interditou o imóvel por risco de abalo às estruturas. A mulher conta que o casal morava em casa alugada, e agora além de perder tudo, não sabe como vai conseguir reconstruir o imóvel.
 

“Queimou tudo, consegui salvar só uma mala de documentos, o resto, fogão, geladeira, berço, fraldas, tudo perdido, e eu não tenho condições de arrumar. Eu sobrevivo com um salário mínimo e ele era catador de reciclagem”, lamentou, contando que ainda teme a soltura do marido.

“Por enquanto agora é preservar minha vida, mas meu medo é agora se ele sair. Aqui ele destruiu tudo, deixou nossos filhos sem nada, sobrou só a 

roupa do corpo”, contou. Além da bebê de dois meses, o casal tem outras duas filhas, de 8 e 11 anos. 

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