A Defesa Civil de Campinas estima que 120 hectares, equivalente a 120 campos de futebol, foram devastados pelas queimadas na Serra das Cabras, no Pico das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, nos últimos dias. Hoje, a Defesa Civil realizou um sobrevoo com drone para avaliar a extensão da área afetada pelas chamas, que já foram controladas.
O Corpo de Bombeiros continua monitorando a área e, pela manhã, novas ações de combate aos focos de incêndio foram realizadas, incluindo o uso do helicóptero Águia, da Polícia Militar, em Morungaba e Itatiba. Em Campinas, não há mais focos ativos, e a Prefeitura encerrou as atividades no local, mantendo as equipes de prontidão para qualquer necessidade de nova intervenção.
Trabalhos na Serra das Cabras
Sidnei Furtado, coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, que acompanhou os trabalhos no Pico das Cabras, informou que não há mais focos ativos em Campinas. No entanto, a preocupação agora está nos limites com os municípios vizinhos, Morungaba e Itatiba, onde ainda há focos ativos.
“Aqui no Pico das Cabras, pela manhã, não havia mais foco de incêndio ativo. Nossa grande preocupação é com os limites dos municípios vizinhos. O Corpo de Bombeiros continua monitorando a área, e o helicóptero Águia está atuando nos focos de Morungaba e Itatiba,” afirmou Furtado.
Suspeito de iniciar incêndios segue preso
O homem suspeito de ter iniciado o incêndio no Pico das Cabras, em Campinas, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (11). Ele foi encaminhado ao 12º DP (Distrito Policial), no distrito de Sousas, na tarde de ontem (10), após os policiais encontrarem uma estopa e outros materiais inflamáveis dentro de seu veículo.
O suspeito tem 47 anos e a Polícia Civil informou que ele nega ter iniciado o incêndio no local.
“Ele nega ter cometido o crime, mas, pelas evidências levantadas, o carro dele foi visto em vários locais de focos de incêndio. Temos provas concretas de que ele foi o responsável”, disse o delegado José Roberto Rocha Soares.
Segundo ele, o homem preso pode estar passando por dificuldades pessoais (leia matéria completa aqui).
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