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CotidianoJovens afirmam que boate insistiu em checar comanda após tiroteio no Cambuí

Jovens afirmam que boate insistiu em checar comanda após tiroteio no Cambuí

Confusão aconteceu no final de semana, no dia da apresentação do MC Daniel

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*Com informações de Bárbara Gasparelo e Tiago Américo/EPTV Campinas

As duas mulheres, de 22 e 23 anos, que foram atingidas em um tiroteio na saída de uma casa noturna no Cambuí, em Campinas, afirmaram que a boate insistiu em checar a comanda antes de prestar socorro. Uma das jovens, que preferiu não se identificar, chegou a passar mal devido ao disparo, e relatou que o gerente teria pedido para verificar o pagamento durante a confusão.

“Um dos meninos já estava com a comanda paga e me pegou no colo e aí na hora que a gente foi sair o gerente ficou gritando lá na frente ‘a comanda, a comanda’, sendo que a gente já tava com todas as comandas certas. Eles cobrando a comanda da gente inclusive baleada”, relata.

A EPTV Campinas entrou em contato com os responsáveis pela casa noturna Milk Club, mas não teve retorno até o momento desta publicação.

Confusão durante o show

As vítimas ainda contaram que houve uma confusão entre o cantor MC Daniel e alguns homens. Segundo as jovens, o artista chegou a pedir que a segurança os tirasse do local. Porém, elas não souberam afirmar se os clientes expulsos da balada foram os suspeitos do tiroteio. Em nota, a assessoria do cantor informou não saber do incidente e que o artista vai colaborar com as investigações.

“Realmente houve uma situação na boate, indivíduos arremessaram um objeto no cantor, que prontamente parou o show e pediu para os seguranças retirarem a pessoa envolvida do local. Mc Daniel não sabe dizer se são as mesmas pessoas que foram retiradas da boate com os que efetuaram os disparos na porta do evento, pois não estava presente no momento do ocorrido”, diz a nota.

Atirador foragido

O atirador que matou um homem e feriu duas mulheres segue foragido. A Polícia Civil investiga o caso e faz buscas por Gustavo de Queiroz, de 23 anos. O outro envolvido, André Cruz, de 25 anos, foi preso no dia do crime. Ele teria confessado a participação no tiroteio e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

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Até o momento, a polícia não acredita que os três baleados tivessem relação com os dois suspeitos, já que a investigação aponta que eles não estariam envolvidos na confusão que teria motivado o ataque. O caso é acompanhado pela DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Campinas.

Tragédia

Morto após ser baleado duas vezes no tórax, Wellington Fernando Aparecido Mariano, de 26 anos, era professor de educação física da rede municipal de Limeira e estava em frente a uma casa noturna quando foi atingido. Ele foi sepultado neste domingo (19) em um cemitério da cidade onde trabalhava e morava.

O que aconteceu?

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem preso teria afirmado à Guarda Municipal que a arma usada no crime era dele e que ele dirigia o carro, enquanto o amigo dava os tiros em direção ao estabelecimento. No depoimento, ele teria alegado ainda que o crime foi motivado depois que eles foram expulsos do local.

Ainda segundo o registro policial, André teria se envolvido em uma discussão dentro da balada. No documento, o gerente relata da casa noturna afirma que o desentendimento ocorreu no caixa, na hora do pagamento da conta. No relato, o suspeito teria dito que foi agredido por funcionários do estabelecimento.

Ainda conforme o investigado, a pistola 9 milímetros usada no ataque estava guardada no carro, um Corsa Joy, de onde Gustavo de Queiroz fez os disparos da janela, sem descer do automóvel. Ainda de acordo com o suspeito, o foragido estaria com a arma utilizada. O veículo onde eles estavam foi apreendido.

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