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CotidianoLíder espiritual preso: DDM de Hortolândia ouve 21 vítimas e cinco testemunhas de abusos sexuais

Líder espiritual preso: DDM de Hortolândia ouve 21 vítimas e cinco testemunhas de abusos sexuais

Homem de 36 anos segue preso e o caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Hortolândia

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Suspeito segue preso preventivamente; crimes foram cometidos em Hortolândia (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Suspeito segue preso preventivamente; crimes foram cometidos em Hortolândia (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

 

Subiu de 17 para 21 o número de vítimas que relatam ter sido abusadas sexualmente pelo líder religioso Eduardo Santana, de 36 anos, preso desde o último dia 18. Os crimes eram praticados contra frequentadoras de um terreiro de umbanda de Hortolândia. A informação é da Polícia Civil da cidade, que segue apurando os casos e também diz ter ouvido cinco testemunhas até o momento. 

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“O caso segue em investigação pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). O investigado passou por audiência de custódia e permanece preso. Até o momento, a autoridade policial ouviu 21 vítimas e cinco testemunhas. Diligências prosseguem para elucidar os fatos”, afirmou a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) em comunicado divulgada à imprensa. 

Segundo o delegado titular da DDM, José Regino o investigado usava falsos argumentos religiosos para convencer as vítimas de que poderia tocá-las e ter relações sexuais com elas. Além disso, manipulava, exercia uma posição de poder e se aproveitava da proximidade para cometer os abusos e gerar medo. Os crimes eram praticados em uma cachoeira da região e em uma sala do terreiro.

“Ele induzia elas a praticar atos libidinosos, relatam que em um dos rituais, ele combinava um horário, por volta da meia-noite, em um riacho, uma cachoeira, e arrancava as roupas das vítimas. As vítimas alegam que ele passava a mão nas partes íntimas delas”, detalhou Regino.

Ainda de acordo com o delegado responsável pelo caso, três testemunhas que trabalhavam com Eduardo, inclusive durante os cultos, foram identificadas e intimadas. A investigação começou através da análise de vários boletins de ocorrência semelhantes, o que gerou a suspeita da DDM. Depois disso, as vítimas foram chamadas e ouvidas e a apuração, então, foi oficialmente aberta.

 

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MANIPULAÇÃO

Uma das mulheres que foi vítima do líder espiritual revelou à Polícia Civil como o investigado agia com os frequentadores do centro de umbanda e como manipulava as mulheres para que elas pensassem que os assédios e abusos faziam parte dos rituais.  Em entrevista exclusiva à EPTV Campinas, sem se identificar, a vítima explica que ele sempre se mostrou uma pessoa inteligente. “Ele vinha, se aproximava. E ele ia controlando a nossa cabeça”, explicou ela.

A mulher diz ainda que Santana criava um cenário que fazia ela e outros frequentadores acreditarem que aquilo era a religião. Além disso, não os deixava visitar outros terreiros, nem conversar com outras pessoas da religião. “Usava a espiritualidade para colocar medo, para que as pessoas o temessem e temessem o que pudesse acontecer”, afirma (LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI).

MENOR DE IDADE

Uma adolescente de 16 anos também prestou depoimento na manhã do último dia 20. Segundo o delegado, a jovem foi violentada há dois anos. Ele conta que o investigado, conhecido como “Pai Du”, se aproveitou na época da proximidade com a família da jovem. Na época, a vítima teria falado com a mãe que não queria mais ficar no local junto com o homem, mas não revelou o motivo, e somente após as reportagens resolveu prestar o depoimento. (LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI).

OUTRO CASO

Preso enquanto se preparava para uma sessão religiosa, Santana disse aos policiais que responde a um processo por assédio em Americana, onde foi professor de música, mas disse não saber das outras denúncias recentes. Conforme a DDM, o processo de assédio citado por ele é de 2014, quando dava aulas de violão e molestou uma adolescente. Não há mais detalhes deste caso.

 

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