Com informações de Eduardo Brambilla/EPTV Campinas
Moradora de Campinas e em visita a Israel desde o fim de setembro, a analista de RH (Recursos Humanos), Bruna Ribeiro, conta que teve que buscar o abrigo do aeroporto de Tel Aviv depois que os ataques do grupo palestino Hamas impediram que o voo dela decolasse neste sábado (7). Em meio ao estado de guerra declarado pelo país, ela conseguiu chegar a um hotel em Jerusalém, de onde acompanha as notícias sobre o conflito (leia os detalhes abaixo).
Em uma visita que define como “missionária” e que coincidiu com a Festa dos Tabernáculos, Bruna deveria deixar o Oriente Médio durante a manhã de hoje, mas não conseguiu. “Começaram a tocar as sirenes e aí a gente teve que ir pro ‘shelter’, um esconderijo que é mais seguro. Passamos o dia todo assim”, relata a turista, que teve a viagem que faria com destino a Portugal cancelada por pelo menos duas vezes antes de conseguir deixar o terminal aéreo.
Em segurança
Ainda de acordo com Bruna, a saída do aeroporto não teve qualquer restrição. No caminho, viu muitos motoristas apressados na estrada, mas não notou qualquer anormalidade nas ruas ou no hotel onde está hospedada. “Está tudo bem tranquilo por aqui e a direção é pra gente não sair do hotel e não ficar nas ruas”, diz a mulher, que encontrou dezenas de brasileiros no local e afirma já ter feito contato com familiares e amigos para avisar que está em segurança.
“Eu estou com quatro pessoas. Eu estou em um hotel no qual eu ainda não havia ficado. Tem um grupo de pelo menos 30 brasileiros aqui”, comenta. Sobre a conversa com os parentes e conhecidos, alega que a comunicação ocorre sem problemas. “É chamada de vídeo o tempo inteiro”, diz a analista de RH, que aguarda a retomada das viagens para deixar Israel. “Cada minuto é uma informação e a gente precisa aguardar pra saber o que vai acontecer”, finaliza.
Ataques e estado de guerra
O conflito declarado teve início depois o grupo islâmico armado Hamas bombardeou Israel neste sábado em um ataque surpresa. A ação é considerada uma das maiores dos últimos anos e aconteceu principalmente na parte sul do país. Além dos milhares de foguetes lançados, há relatos de que vários terroristas conseguiram se infiltrar no território a partir da Faixa de Gaza.
O Hamas reivindicou o ataque, que definiu como o início de uma grande operação para a retomada do território. Segundo a imprensa internacional, os serviços de emergência confirmaram que ao menos 432 pessoas morreram – sendo 200 em Israel e 232 na Faixa de Gaza – e milhares ficaram feridas.
Logo após a ofensiva, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está em estado de guerra e por isso lançou a operação “Espadas de Ferro”, além de convocar uma reunião de emergência com autoridades de segurança e de deixar uma grande quantidade de reservistas de prontidão.
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