O número de mortes de pedestres e motociclistas no trânsito de Campinas caiu de 26 para 23 na comparação entre janeiro e novembro de 2023 e o mesmo período de 2022, o que equivale a uma redução de 12%. Os dados foram divulgados pela Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas).
Segundo o Boletim Mensal Informativo de Óbitos no Trânsito, entre os motociclistas ou garupas, a queda foi de 9% de um ano para o outro: de 32 óbitos entre janeiro e novembro do ano retrasado para 29 no ano retrasado.
Apesar da diminuição, os pedestres e motociclistas representaram, respectivamente, 35,4% e 44,6% do total de 65 vítimas fatais em 2023. Ainda assim, “o número de 65 vidas perdidas no acumulado de janeiro a novembro é 6% menor que o mesmo período de 2022 (69 óbitos)”, conforme o texto.
Quais os fatores de risco?
Ainda conforme a o balanço, do total de 37 óbitos registrados na malha urbana em 2023, a Emdec e o Comitê Intersetorial Programa Vida no Trânsito identificaram o excesso de velocidade em 27% dos casos e o consumo de álcool em 22%. Em dezembro, a empresa já havia alertado sobre as bebidas alcoólicas.
“O alerta fica por conta do índice de óbitos registrado nas rodovias que cortam o município. Foram 70 mortes de janeiro a novembro de 2023 contra 65 no mesmo período de 2022 – um aumento de 7%”, diz o texto do boletim.
Já a soma de vidas perdidas na malha urbana e rodoviária, o total de mortes aumenta 2%, saindo de 134 em 2022 para 137 em 2023. A Emdec, porém, ainda analisa dois óbitos que não tiveram o local da ocorrência identificado. A íntegra do boletim pode ser acessada no site oficial bit.ly/sinistrosnovembro.
O que diz a Emdec?
Para ampliar a segurança viária, a Emdec alega fazer diversas ações. “De forma permanente, são realizadas blitze de fiscalização e educativas voltadas para a segurança dos motociclistas”, afirma. Entre as ações permanentes, estão abordagens educativas voltadas para pedestres em cruzamentos com altos índices de sinistros. Em 2023, foram quase 500 ações educativas realizadas.
“A Emdec também realiza obras de geometria que reduzem a exposição de pedestres e condutores ao risco. No eixo da Avenida John Boyd Dunlop, 13 pontos críticos de acidentalidade receberam obras de geometria que promoveram a redução da velocidade pelos veículos, prioridade à circulação dos pedestres, ajustes na semaforização e mudanças de circulação”, finaliza.
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