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CotidianoNº de crianças acolhidas cresce 23% em dois anos, em Campinas; veja serviços e como ajudar

Nº de crianças acolhidas cresce 23% em dois anos, em Campinas; veja serviços e como ajudar

Atualmente, a metrópole tem 356 crianças e adolescentes em serviços de acolhimento

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*Com informações e Junia Vasconcelos e Bárbara Gasparelo

O número de crianças acolhidas nos diferentes serviços oferecidos pela cidade de Campinas durante os meses de outubro cresceu 23% nos últimos dois anos. De acordo com o levantamento da Prefeitura, existem 356 crianças e adolescentes acolhidos neste momento. Esse serviço é feito com menores de idade que foram afastados judicialmente das famílias após casos de agressão ou violência. Em outubro de 2021, o total era de 289. Veja os detalhes abaixo:

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  • Outubro de 2021: 289 crianças e adolescentes acolhidos
  • Outubro de 2022: 323 crianças e adolescentes acolhidos
  • Outubro de 2023: 356 crianças e adolescentes acolhidos

Tipos de acolhimento

Segundo a Administração municipal, Campinas tem capacidade para 40 famílias acolhedoras, que abrigam crianças e bebês, mas conta apenas com 20. Além disso, existem as mães sociais, que trabalham em casas e cuidam de várias crianças.

Caso não seja possível oferecer esses tipos de apoio, a metrópole tem a opção de apadrinhamento afetivo, quando uma pessoa cria vínculo e acompanha a vida da criança acolhida.

Atualmente, Campinas oferece 24 serviços de acolhimento, sendo eles:

  • 7 abrigos institucionais
  • 14 casas lares
  • 1 serviço que atende famílias acolhedoras
  • 1 casa de passagem
  • 1 casa lar para adolescentes grávidas ou com filhos

Entenda como cada serviço funciona abaixo:

Abrigos

Os abrigos institucionais, mantidos por meio de entidades, podem receber até 20 crianças e adolescentes, e contam com equipe ampla de profissionais entre educadores, assistente social, pedagogo, psicólogo e coordenador. Normalmente é o primeiro espaço onde a criança acolhida é encaminhada.

Vale lembrar que nos serviços de acolhimento as crianças têm por lei direito a visita de familiar de pelo menos vez na semana para manutenção do vínculo com a família. As visitas só não acontecem quando há restrição judicial.

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Casas lares

O serviço de acolhimento institucional na modalidade de Casa Lar é oferecido em unidades residenciais, onde o cuidado é executado por duas mães sociais, que revezam plantões intermitentes em uma casa que não é a sua prestando cuidados a um grupo de até 10 crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva.

As “mães” são contratadas em regime CLT, mas há procura de voluntários para o desenvolvimento de ações e cuidados no dia a dia.

O público atendido nas Casas Lares é composto de crianças e adolescentes, com idade entre zero a 17 anos, de ambos os sexos, vítimas de abandono, negligência parental, violência doméstica e/ou abuso sexual, encaminhados pela Vara da Infância e Juventude de Campinas.

Família acolhedora

Além dos abrigos institucionais e Casas Lares, Campinas também tem o serviço de “família acolhedora”, com objetivo de atender crianças prioritariamente na primeira infância, entre os primeiros anos de vida.

Qualquer família pode se cadastrar para participar do serviço. Caso seja selecionada, será devidamente capacitada para acolher a criança ou adolescente e receberá acompanhamento da equipe técnica do Serviço de Acolhimento.

O acolhimento acontece enquanto a família da criança é acompanhada pela equipe articulada com a rede socioassistencial para o processo de reorganização.

Os interessados chegam ao serviço por procura espontânea, são avaliadas pelas profissionais de serviço social e psicologia e são capacitadas pela equipe técnica. Após o cumprimento de todo o processo de avaliação e capacitação, tornam-se aptas para o acolhimento.

Apadrinhamento afetivo

Tido como serviço complementar, o apadrinhamento efetivo é ofertado para todos os abrigos de Campinas, é um serviço que preconiza crianças em longa permanência sem previsão de saída.

Podem ser apadrinhadas crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, com remotas possibilidades de retorno para sua família biológica ou de adoção.

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