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CotidianoNovo laudo aponta extração de mais 181 árvores após morte na Lagoa do Taquaral, em Campinas

Novo laudo aponta extração de mais 181 árvores após morte na Lagoa do Taquaral, em Campinas

Tragédia que matou criança de 7 anos completou três semanas e parque segue fechado por tempo indeterminado; veja imagens de drone

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Após quase um mês da queda de uma árvore que matou uma criança de 7 anos, feriu outras duas pessoas e interditou a Lagoa do Taquaral, em Campinas, um dos principais cartões-postais da cidade segue interditado por tempo indeterminado. Nesta terça-feira (14), 21 dias após a tragédia, a Prefeitura de Campinas divulgou que um novo laudo técnico aponta que ao menos 200 árvores vão precisar ser extraídas ou podadas dentro da Lagoa do Taquaral. 

Deste total, 181 serão retiradas por completo. Este laudo foi divulgado hoje com exclusividade à EPTV Campinas e a ação será na parte interna e externa do parque, para evitar novos acidentes (saiba mais abaixo). O documento foi concluído e emitido por especialistas a pedido do Ministério Público sobre a situação das árvores no Taquaral.

“Nós temos dentro, na parte interna do parque Lagoa do Taquaral, 181 espécies comprometidas. Espécies secas, não são todas com altura significativa, mas estão comprometidas no aspecto fito-sanitário. E nós temos 45 de poda, na parte externa, no manejo periférico que chamamos, vão ser remanejadas 62 espécies, entre poda e supressão. Nós estamos encaminhando (o laudo) para a Promotoria hoje e vamos começar a entrar com a equipe a partir de amanhã para fazer o manejo periférico. Isso é igual foi feito no Bosque dos Jequitibás: vamos podar aquelas que estão com galhos sobre a calçada e sobre a via, e as que estão comprometidas vamos erracadicar”, disse a diretora técnica da secretaria de Serviços Públicos de Campinas, Marcia Calamari.

A tragédia aconteceu na manhã do dia 24 de janeiro e vitimou Isabela Tiburcio Fermino, de 7 anos. Uma das pessoas feridas, a engenheira Gabriela Araújo, de 27 anos, terá que fazer fisioterapia para voltar a andar. Ontem, os pais da menina, vítima da tragédia, deram entrevista (veja mais aqui).

No parque, funcionários da Prefeitura de Campinas trabalham no local próximo ao acidente, retirando árvores e os troncos são triturados, e enviados para uma usina de recompostagem. Parte do material também será utilizado em obras públicas em Campinas.

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IMAGENS DO PARQUE

Fechada há 21 dias após a queda do eucalipto, a Lagoa do Taquaral segue interditada e muitas árvores foram cortadas nesse período. Na região da queda do eucalipto, a área foi bastante podada e é possível ver muitos troncos caídos no chão. Nesta terça, a equipe da EPTV Campinas foi a primeira a ter autorização para entrar no parque.

No início de fevereiro até o momento, o DPJ (Departamento de Parques e Jardins) de Campinas realizou a extração de 25 eucaliptos da Lagoa do Taquaral, fez o corte de cinco árvores no Bosque dos Jequitibás e de 27 árvores no trecho entre a Glicério e Abolição. Imagens de antes e depois da Avenida Glicério mostraram o trecho sem o corredor verde – VEJA MATÉRIA COMPLETA AQUI.

INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE

Ontem, a Polícia Civil confirmou a prorrogação do inquérito que apura a morte de Isabela Tiburcio Fermino, de 7 anos. Segundo a polícia, o IC (Instituto de Criminalística) solicitou um prazo de mais 90 dias para finalizar um laudo onde revela um “levantamento do local” e inclui avaliações da área de engenharia.

 ENTREVISTA DOS PAIS

Também ontem, os pais da vítima concederam uma entrevista emocionante à EPTV Campinas relatando o episódio, e mostraram uma foto da menina momentos antes do acidente.

Na imagem, Isabela aparece ao lado de três crianças na área de piquenique do parque de Campinas. Momentos depois, um eucalipto de grande porte caiu sobre o local, atingindo Isabela e outras duas pessoas.

Os pais da criança relataram também que a ideia inicial era fazer a festa de aniversário da prima da vítima, em uma área verde, na Pedreira do Chapadão, mas com o fechamento do parque por causa de um deslizamento no local, a festa acabou ocorrendo na área de piquenique da Lagoa.

Os pais de Isabela também mostraram o quarto da filha. Na cor rosa, com bichinhos de pelúcia e um local de estudo, o espaço da menina está preservado.

 “A gente só não quer aconteça com mais ninguém”, disse o pai Sergio Luiz Fermino.

 PARQUES FECHADOS

Depois da morte de Isabela, todos os parques e espaços esportivos de Campinas foram fechados. Na sexta-feira (10), a Prefeitura de Campinas reabriu nove deles, mas a Lagoa do Taquaral segue interditada, inclusive o redor dela. Laudos da árvore da Prefeitura apontam que a árvore estava saudável, mas o solo encharcado teria motivado a queda.

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