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CotidianoOnça-parda teve 10 nascimentos na Mata Santa Genebra em Campinas; veja vídeo

Onça-parda teve 10 nascimentos na Mata Santa Genebra em Campinas; veja vídeo

Ao todo, dez câmeras foram instaladas para fazer o monitoramento dos felinos no entorno da Mata

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Filhotes de onça-parda foram flagrados com a mãe (Foto: Mata de Santa Genebra/Acervo) Onça-parda flagrada por armadilha fotográfica na Mata Santa Genebra (Foto: Reprodução/EPTV)

A Mata Santa Genebra, maior floresta urbana da região e pedaço remanescente da Mata Atlântica, em Campinas, registrou o nascimento de 10 onças-pardas na última década. Só no ano passado foram três nascimentos na área verde. Duas fêmeas que vivem no local costumam dar crias todos os anos no local.

Apesar da observação do habitat por especialistas, não é possível fazer um censo para estimar quantos animais vivem na área, que possui 251,7 hectares, equivalente a 300 campos de futebol e é localizada no bairro Bosque de Barão Geraldo, no distrito de Barão Geraldo.

De acordo a Fundação José Pedro de Oliveira, que administra a área de conservação ambiental, é impossível saber o número certeiro de onças que vivem no espaço, já que isso teria que ser feito com microchipagem dos animais, o que não ocorre. A Fundação ainda informou que muitos animais, machos principalmente, costumam circular em áreas de matas e só voltam para o local para procriarem.

Para conseguir mais informações sobre a área de mata, a administração da Mata Santa Genebra instalou dez câmeras de vigilância. Com elas é possível fazer o monitoramento dos felinos no entorno e em locais onde eles costumam circular – veja o flagrante dos filhotes abaixo.

 

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Os filhotes de onça-parda também costumam ser avistados no distrito de Barão Geraldo. Mas já foram flagrados um pouco mais distantes, em uma área de mata na cidade de Cosmópolis.

“Hoje temos duas onças que vivem aqui. São fêmeas. E essas onças, quase todo ano, dão cria. No ano passado, nós tivemos três filhotes. Ao longo desses sete ou oito anos, oito a dez filhotes nasceram na Mata Santa Genebra”, afirmou o presidente a Fundação Cidão Santos.

Também conhecida como suçuarana, a onça-parda é o segundo maior felino das Américas, ficando atrás apenas da onça-pintada. Seu habitat se estende da Patagônia até o Canadá, incluindo todas as regiões e biomas brasileiros.

CIRCULAÇÃO DOS FELINOS

As fêmeas, segundo Santos, não costumam andar distâncias longas. Contudo, o costume é exatamente o contrário quando falamos dos machos. De acordo com o presidente da Mata, eles costumam andar cerca de 60 km.

“As fêmeas moram aqui, elas não circulam muito. Mas os machos circulam muito. Para você ter uma ideia, os machos precisam de algo em torno de 50 a 60 km para circular. Por isso nós precisamos dos corredores ecológicos, a Mata está conectada por passagens de fauna, até mesmo para poder facilitar a circulação dos machos que vêm atrás das fêmeas para o processo de acasalamento”, afirma.

Em abril deste ano, um macho de aproximadamente 10 meses foi resgatado de uma empresa em Nova Odessa. O felino foi visto passeando entre os carros no estacionamento. Após tratamento e cuidados veterinários, ele foi devolvido à natureza em maio.

PASSAGENS DE FAUNA

Para Cidão Santos, a maior preocupação atual dos biólogos é a ausência de passagens de fauna. Segundo ele, apenas no ano passado foram registrados dois atropelamentos de onças-pardas no entorno da Mata Santa Genebra.

“Nossa grande dificuldade hoje aqui, também nas questões das onças, é essa questão das passagens de fauna. No ano passado, tivemos atropelamentos na região. Aqui já tivemos atropelamentos de uma jaguatirica e duas onças na Zeferino Vaz”.

No início do mês, uma onça-parda morreu ao ser atropelada na estrada vicinal que liga as cidades de Itapira e Mogi-Guaçu.

Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a onça-parda é considerada vulnerável no Brasil atrás das situações de animais criticamente ameaçados e ameaçados. Além disso, a espécie não é considerada agressiva. Só reagem se alguém tentar capturá-la ou agredi-la.

OBSERVAÇÃO

A Fundação José Pedro de Oliveira realiza o monitoramento da fauna através de métodos diretos de observação e indiretos, como armadilhas fotográficas, pegadas e fezes. Isso permite acompanhar o fluxo dos animais e as variações sazonais que ocorrem.

 

Onça-parda flagrada por armadilha fotográfica na Mata Santa Genebra (Foto: Reprodução/EPTV)

 

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