A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã desta sexta-feira (8) uma operação contra o crime organizado e tráfico interestadual de drogas. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campinas.
No estado de SP, mandados também foram cumpridos na capital, em Piracicaba e Ribeirão Preto. Um mandado também foi cumprido na cidade de Redenção, no Pará.
De acordo com a corporação, a organização criminosa atuava no transporte rodoviário de cargas de droga em meio a mercadoria lícitas. Inicialmente, o grupo dispunha de galpão em Limeira, na região de Campinas para transbordo, armazenamento e posterior distribuição de cargas de drogas.
De acordo com a PF, hoje policiais cumpriram três mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão, um mandado de apreensão de veículo e um mandado de bloqueio de ativos financeiros. As diligências ocorrem simultaneamente nas cidades e em um dos endereços foram apreendidos computadores, celulares e documentos.
A operação foi denominada de “Operação Bragi”, fazendo referência a uma divindade nórdica provedora de meios logísticos.
A INVESTIGAÇÃO
Segundo a Polícia Federal, a investigação teve início em maio de 2021. Durante esse período foram apreendidos 572 Kg de cocaína em dois eventos, nas cidades de Limeira, e Pau DArco (PA).
Quatro veículos pesados (caminhões e semirreboques), avaliados em R$640 mil foram apreendidos, e foram identificadas movimentações bancárias milionárias. Duas pessoas foram presas em flagrante por crime de tráfico de drogas.
Em uma das apreensões, a carga de 388,6 kg de cocaína era transportada em compartimento secreto construído no teto de baú frigorífico. Em outro caso, os 183,4 kg de cocaína estavam na boleia de um caminhão que seguia de Sorocaba para o estado do Pará.
Três pessoas tiveram a prisão preventiva decretada. Duas delas já estavam presas em decorrência de flagrantes lavrados em 2021. Um dos integrantes da organização, que exercia a função de líder e financiador, foi morto em março em Ribeirão Preto, vítima de disparos de arma de fogo.
Segundo a PF, os presos ficarão à disposição da Justiça Criminal de Limeira. Eles serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico. As penas podem chegar a 43 anos de reclusão.