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CotidianoParalisia infantil: Campinas tem alto risco da doença, diz Ministério da Saúde

Paralisia infantil: Campinas tem alto risco da doença, diz Ministério da Saúde

Vacinação contra a poliomielite segue baixa em Campinas e Ministério da Saúde vê risco devido a fluxo de refugiados; veja onde fazer a imunização

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Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Andre von Zuben (Foto: Dennye Cesare/Código 19)
Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Andre von Zuben (Foto: Dennye Cesare/Código 19)

O Ministério da Saúde considera que Campinas tem “alto risco” de registrar o retorno da paralisia infantil devido ao fluxo de refugiados e de passageiros estrangeiros no Aeroporto Internacional de Viracopos. A informação foi confirmada pela Prefeitura em uma entrevista sobre a baixa cobertura vacinal.

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Também conhecida como poliomielite, a doença foi notificada no Brasil pela última vez em 1989. O temor das autoridades, porém, é que o país volte a ter casos, já que a imunização atualmente é considerada insuficiente. O ideal é que o índice passe de 95%, mas Campinas, por exemplo, tem hoje 63% de cobertura.

Por esse motivo, o município anunciou o reforço das medidas de contenção da doença e quer aumentar a imunização. A diretora do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), Andrea von Zuben, reconhece o risco de reintrodução.

“De cada 10 crianças, três estão sem vacina. Isso não segura a circulação do vírus se ele entrar. Nós temos rodovias, muita imigração de refugiados que não têm vacina, universidades que recebem pessoas do mundo inteiro e o Aeroporto Internacional de Viracopos com voos diários. Temos um risco real”, afirma ela.

QUEDA NAS TAXAS E REFORÇO

Com 37.178 das 58.813 crianças do público-alvo vacinadas, Campinas vive tendência de queda nos últimos anos. Enquanto em 2015 e 2016 a cidade teve 101,7% e 105,2%, respectivamente, a cobertura em 2017 foi de 84,4%. Em 2018, até houve uma recuperação, com 95%, mas as taxas seguiram caindo. Confira:

  • 2015: 101,7%
  • 2016: 105,2%
  • 2017: 84,4%
  • 2018: 95%
  • 2019: 90,2%
  • 2020: 89%
  • 2021: 82,8%

Para evitar que a vacinação fique novamente abaixo do ideal, de 95%, Campinas adotou uma série de iniciativas na Saúde. Entre elas, a ampliação do horário de funcionamento das salas de vacina do município, a busca ativa de crianças com a vacinação incompleta e ainda ampliação da comunicação sobre a doença.

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ONDE BUSCAR A VACINA

Os pais ou responsáveis de crianças menores de cinco anos podem procurar o CS (Centro de Saúde) mais próximo, a partir das 8h. “A sala de vacinação mantém o atendimento na hora do almoço e fecha 30 minutos antes do fechamento do Centro de Saúde”, informa a secretaria municipal de Saúde. 
A lista de todos os locais de Campinas pode ser consultada aqui neste link.

COMO SÃO AS VACINAS

Existem duas vacinas contra a paralisia disponíveis na rotina: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O PNI (Programa Nacional de Imunizações) recomenda a vacinação de crianças entre 2 meses e 4 anos.

O calendário nacional de vacinação estabelece três doses de vip, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, e mais dois reforços com vop, aos 15 meses e aos 4 anos.  

 

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