A PF (Polícia Federal) de Campinas cumpriu nesta terça-feira (6) um mandado de busca e apreensão em Sumaré contra um suspeito de traficar animais silvestres para o Brasil e o exterior. O investigado não foi encontrado, mas equipamentos eletrônicos que comprovam o crime foram recolhidos na ação.
Segundo o órgão, a operação serve para “aprofundar investigações sobre crimes contra a fauna silvestre e falsificações”. A apuração começou após apreensões no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, em conjunto com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
“O trabalho revelou indícios do envio de animais silvestres (aranhas, cobras, lagartos) via postal, para endereços no Brasil e no exterior, com o uso de falsificações em relação a declarações e conteúdo das postagens”, diz a PF. As negociações aconteciam em sites de compra e venda e ainda pelas redes sociais.
O mandado de busca e apreensão, expedido pela 9ª Vara Federal de Campinas, foi cumprido no endereço residencial do investigado, onde foram encontrados dispositivos eletrônicos que comprovam as negociações. O investigado não foi encontrado e o inquérito seguirá com a instrução e análise do que foi coletado.
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CIGARROS ELETRÔNICOS
Uma operação da Polícia Civil apreendeu 178 cigarros eletrônicos, 36 essências, entre outros acessórios, em uma loja localizada no bairro Cambuí, em Campinas. A ação foi realizada na Rua Padre Almeida, durante investigações para coibir a prática de crime contra a saúde pública. No local, foi dada voz de prisão para o responsável pelo comércio, de 27 anos.
O homem foi detido de acordo com o Art. 278, do Código Penal, que estabelece punição a quem “fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal”.
A pena para o crime contra a saúde pública prevê detenção de um a três anos, além de multa. Segundo a Polícia Civil de Campinas, o caso foi apresentado no 13º DP (Distrito Policial) e homem pagou uma fiança no valor de R$ 2 mil, sendo liberado na sequência.
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