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CotidianoQuando termina a onda de calor no estado de SP? Veja previsão

Quando termina a onda de calor no estado de SP? Veja previsão

Capital paulista igualou recorde histórico de calor para março nesta semana, já no Interior, em algumas cidades, os termômetros superaram os 38°C

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Moradores do estado de São Paulo já puderam sentir as temperaturas subirem nos últimos dias. Para quem não vê a hora de uma frente fria chegar, a nova onda de calor que começou a influenciar o Brasil esta semana vai se prolongar durante os últimos dias do Verão, ou seja, até a próxima quarta-feira (20).

Quando termina a onda de calor no estado de SP?

A onda de calor já atinge boa parte do estado, por conta do forte centro de alta pressão atmosférica que estava sobre o Sul do Brasil estar se movendo gradualmente em direção a São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, de acordo com explicação do Climatempo. A partir de amanhã (16), este centro de alta pressão ficará sobre a Região Sudeste.

Com essa migração, as áreas de calor mais intenso vão ficar especialmente no Sudeste e Centro-Oeste, enquanto a Região Sul volta a ter pancadas de chuva. Mesmo assim, o calor ainda será intenso no Sul do Brasil.

A previsão é que a onda de calor permaneça atuando no país e no estado de SP até o fim do Verão, ou seja, próxima quarta-feira (20), quando começa o Outono, segundo os meteorologistas.

São Paulo atinge recorde de calor

Na tarde desta quinta-feira (14), a capital paulista atingiu a temperatura máxima de 34,3°C e igualou o recorde histórico de calor para março, em 81 anos de medições pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O recorde de calor de 34,3°C foi registrado em 1º de março de 2012. Essa marca também corresponde ao recorde para o ano de 2024, que aconteceu em 8 e 9 de janeiro.

O Climatempo aponta que novos recordes podem ocorrer nesta sexta-feira (15) ou no fim de semana, que será o último do Verão, já que prevê temperaturas máximas de 35°C para a cidade de São Paulo nos próximos três dias.

Até o domingo (17), São Paulo poderá bater o recorde histórico de calor para um dia de março, o recorde de calor para o ano de 2024 e o recorde de calor para o Verão 23/24.

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Interior de SP também esquentou

O aumento do calor também já foi sentido no Interior de São Paulo, principalmente no Oeste e no Noroeste do estado, onde os termômetros superaram os 38°C. O Inmet registrou 38,9°C em Valparaíso, 38,2°C em Dracena e 38,4°C em Rancharia.

Nas demais regiões do Interior paulista, as temperaturas ficaram, de forma geral, entre 33°C e 36°C, segundo o Climatempo.

Com base nos cálculos do Inmet, a média normal de temperatura máxima para março varia de 29°C a 31°C em quase todo o estado de São Paulo. O extremo Noroeste do estado tem média um pouco maior, entre 31°C e 33°C. No Sul e no Leste do estado, incluindo a Grande São Paulo, a média da temperatura máxima para março varia de 27°C a 29°C.

E em Campinas?

Campinas tem potencial para bater o recorde histórico de calor para o mês de março nesta sexta-feira (15). Ontem (14), a cidade teve a temperatura máxima de 34°C e a previsão para hoje é de que as temperaturas atinjam ao menos 35°C.

Segundo os dados do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp, o recorde histórico de máxima registrado para o mês, desde que o Centro começou a fazer o registro no ano de 1989, foi de 35,3°C em 1º de março de 2012. A tendência é que até domingo as temperaturas máximas fiquem em torno de 35°C.

O que é uma onda de calor?

Onda ou bolha de calor é uma sequência de dias ou semanas em que as temperaturas em uma região, relativamente ampla, ficam muito acima da média que seria normal para uma determinada época, conforme explica o Climatempo.

Embora a literatura não seja uniforme em relação à definição, a Organização Meteorológica Mundial considera uma onda de calor quando as temperaturas permanecem 5°C acima da média e durante pelo menos cinco dias consecutivos.

Essas ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica.

Uma alta pressão causa um forte movimento de ar de cima para baixo chamado de subsidência. A subsidência deixa o ar seco e a redução da umidade do ar inibe o crescimento das nuvens e diminui a chance de chover. Além disso, a alta pressão atmosférica naturalmente comprime o ar próximo da superfície fazendo o ar esquentar mais.

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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