O inquérito que investiga o roubo a uma joalheria do Galleria Shopping, em Campinas, foi prorrogado por 30 dias, segundo informou a Polícia Civil. O caso aconteceu no dia 8 de outubro e, até o momento, o líder da quadrilha está preso desde o último dia 21 e outros quatro identificados pela investigação são considerados foragidos.
As peças roubadas ainda não foram recuperadas, mas a polícia suspeita que os criminosos tenham levado colares, pulseiras e brincos. O valor levado não foi divulgado até esta publicação. Ontem (8), a Polícia Civil, por meio da Deic (Divisão de Investigações Criminais) de Campinas, confirmou que procura mais dois suspeitos de participação no roubo a uma joalheira do Galleria Shopping, em Campinas.
Os criminosos têm 25 e 27 anos e não foram encontrados durante o cumprimento de mandados de prisão realizados entre a madrugada e a manhã da última terça-feira (8). Eles tiveram a prisão temporária decretada e são apontados como os “seguranças armados” da quadrilha, já que teriam ficado do lado de fora do estabelecimento.
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Os trabalhos indicam que cinco criminosos tinham participado do crime. Antes, a Polícia Civil trabalhava com a hipótese de três criminosos.
SUSPEITO PRESO
A Polícia Civil de Campinas acredita que o homem preso no dia 21, em São Paulo, é o líder da quadrilha responsável pelo assalto à joalheria do Galleria Shopping. A corporação suspeita ainda que os envolvidos possam ter relação com a quadrilha que também roubou uma joalheria no Parque D. Pedro Shopping em junho deste ano (veja mais abaixo).
Ademir Fogaça, de 49 anos, era procurado da Justiça, e já tinha passagens por crimes deste tipo. Ele foi preso na zona Sul da capital, onde a polícia indica ser o “berço” de criminosos que cometem crime contra joalherias no Estado. Outros dois homens indiciados pelo crime estão foragidos.
“Ele (o preso) tem uma idade mais avançada e tem a preferência de crimes contra joalherias, então os comparsas são mais jovens e ele acaba chamando esses recrutas para praticar esse crime. Realmente há uma proximidade muito grande dessa turma criminosa tanto no primeiro evento (roubo no D. Pedro) como nesse agora. São shoppings, preferencialmente joalherias e então isso chama muita atenção”, disse o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, José Glauco Ferreira. Para ele, há proximidade entre os envolvidos, que residem na região de Americanópolis.
O CRIME
Dois criminosos fizeram funcionárias reféns e roubaram uma joalheria do Galleria Shopping, em Campinas. O crime aconteceu no começo da noite do dia 8. O carro usado para a fuga foi encontrado na região do centro de compras. O prejuízo da loja não foi divulgado. A ação ocorreu de forma silenciosa. O roubo não foi percebido pelas pessoas que estavam no centro de compras.
Segundo o boletim de ocorrência, funcionárias relataram que foram abordadas por volta de 18h por dois criminosos, sendo que um deles aparentava estar armado. Os assaltantes renderam as mulheres e as levaram para o cofre, de onde foram retiradas as joias. Os criminosos fugiram em seguida a bordo de um Hyundai/HB20.
De acordo com a SSP, o veículo foi localizado pela PM a alguns quarteirões do shopping. Os policiais verificaram que a placa havia sido trocada e que a original era de um carro que foi furtado na cidade de São Paulo em agosto. O chassi do veículo também estava adulterado.
Dentro do automóvel, os policiais encontraram um par de placas veiculares, R$ 30 em dinheiro, um brinco, um cupom fiscal de abastecimento, uma garrafa de uísque e uma camisa. Foram solicitados exames periciais ao IC (Instituto de Criminalística) e o caso foi registrado como roubo à joalheria na 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas.
O QUE DISSE O SHOPPING
Procurado, o Galleria Shopping confirmou o crime e informou que acionou imediatamente as autoridades competentes. Além disso, prestou apoio aos colaboradores da loja e segue colaborando para solução do caso.
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