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CotidianoUnicamp desenvolve clareador dental feito de cogumelo

Unicamp desenvolve clareador dental feito de cogumelo

Estudo realizado em parceria com pesquisadores Unifesp tem shimeji como matéria prima para clareador mais natural

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Pesquisa é parceria entre Unicamp e Unifesp (Foto: Denny Cesare/Código19)

 Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), desenvolveram um clareador dental a base do cogumelo shimeji. 

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A tecnologia promete ser uma alternativa natural aos clareadores com produtos químicos, que causam efeitos adversos na gengiva e no esmalte dos dentes, além de agregar valor à cadeia produtiva do cogumelo (leia mais abaixo). 

O resultado foi obtido de um estudo envolvendo pesquisadores da Unifesp e de três faculdades da Unicamp, sendo elas Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Faculdade de Ciência dos Alimentos e Faculdade de Ciências Farmacêuticas. 

O uso do Shimeji como matéria-prima deve reduzir ainda a emissão de resíduos ao meio ambiente, já que a parte usada na produção do clareador, na ponta do cogumelo, anteriormente descartada, passa a ser usada na produção do clareador. 

“Podemos dispor de grande quantidade de matéria-prima de baixo custo sem precisar aumentar a produção de cogumelos, e apoiando os pequenos produtores, que se beneficiariam da agregação de valor a um resíduo”, avalia o pesquisador Juliano Bicas, da Unicamp. 

O a propriedade intelectual do produto foi patenteada pela Webbe Startups, uma spin-off acadêmica da Unicamp que tem como investimento o resultado das pesquisas feitas pela Unicamp. 

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MERCADO AQUECIDO 

Segundo os pesquisadores, o clareamento dental é um dos procedimentos mais utilizados nos consultórios odontológicos. A procura por produtos de origem natural tem se intensificado nos últimos anos. 

O diferencial da tecnologia da Unicamp está na forma natural de clareamento, que tem potencial para retirar manchas dos dentes evitando reações adversas como irritação na gengiva e na mucosa oral ou sensibilidade temporária dos dentes. 

A invenção também é mais barata, já que não exige substâncias isoladas, que requerem processos de produção mais complexos e caros. O extrato é obtido do chapéu ou do talo do Shimeji, com um mínimo de tratamento, sendo considerada uma tecnologia “verde”.

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