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CotidianoValinhos interdita Centro de Lazer do Trabalhador para retirada de árvores com risco de queda

Valinhos interdita Centro de Lazer do Trabalhador para retirada de árvores com risco de queda

A previsão é que o espaço fique fechado por dez dias, quando também serão feitas podas de árvores que não precisarem ser removidas

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Parque é fechado e previsão é que fique interditado por cerca de 10 dias (Foto: Wesley Justino/EPTV Campinas)
Parque é fechado e previsão é que fique interditado por cerca de 10 dias (Foto: Wesley Justino/EPTV Campinas)

A Prefeitura de Valinhos interdita totalmente nesta quinta-feira (2) o CLT (Centro de Lazer do Trabalhador) Ayrton Senna para remoção de árvores com risco de queda. Ontem, o parque já tinha sido interditado parcialmente. A previsão é que o espaço fique fechado por dez dias, quando também serão feitas podas de árvores que não precisarem ser removidas. 

Segundo o Departamento de Praças e Jardins, com o período chuvoso, o risco de queda de árvores aumenta devido ao descolamento das raízes do solo e o desabamento pode ocasionar acidentes. 

Em Campinas, duas quedas de árvores provocaram a morte de duas pessoas entre o final do ano passado e o começo deste ano. Entre as vítimas estão um motorista que foi atingido por uma árvore que caiu do Bosque dos Jequitibás e uma criança de 7 anos que caiu após a queda de um eucalipto na Lagoa do Taquaral, principal ponto turístico da cidade. Na metrópole, a maior parte dos parques ainda permanecem interditados. 
 

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FORÇA-TAREFA 

Segundo o secretário municipal de Serviços Públicos de Valinhos, Mário Ivo Mengon, a medida faz parte da força-tarefa iniciada em janeiro, em conjunto com a Defesa Civil de Valinhos, para a realização de vistorias e mapeamento em áreas públicas com grande circulação de pessoas.
 
De acordo com a Administração, locais como o Parque CLT, Parque dos Lagos, Parque da Festa do Figo e grandes praças da cidade já foram visitados.  

“Por meio dessas ações preventivas, a Prefeitura percorre os locais que estão no cronograma para vistoriar as espécies que estão saudáveis e remover as que estão suscetíveis à queda. Todo o procedimento é embasado em laudos técnicos ambientais e visam preservar a vida”, enfatizou.

RECORDE DE CHUVAS 

Neste ano, de acordo com os índices pluviométricos na estação de captação do Rio Atibaia, choveu na cidade 173% a mais do que o esperado na média histórica para o mês de janeiro, que é de 223,74 milímetros. Ao todo, foram 387,20 mm de chuvas. Desde 2016, este é o maior volume de chuvas registrado no período. Em fevereiro, voltou a chover acima da média em Valinhos.
 

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