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CotidianoVeja como pai e filho hackers vazaram dados de presidente do STF

Veja como pai e filho hackers vazaram dados de presidente do STF

Presos vendiam informações para membros de facções e policiais e tinham média mensal de 10 milhões de visualizações

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Os dois homens presos em Vinhedo pela PF (Polícia Federal) por vazarem e venderem dados pessoais de terceiros são pai e filho e tinham como clientes membros de facções criminosas e agentes de segurança. Eles integram uma quadrilha de hackers que foi alvo de uma operação do órgão nesta semana. Ao todo, três prisões e 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

A apuração dos policiais apontou que autoridades brasileiras estavam entre os alvos que tiveram informações vendidas em uma rede social. Uma das vítimas foi o ministro e presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso. As divulgações foram descobertas depois que os agentes identificaram uma invasão a um banco de dados de sistemas federais. (leia detalhes abaixo).

Como funcionava o esquema?

De acordo com a Polícia Federal, os hackers acessavam e coletavam as informações de milhares de pessoas e depois as deixavam disponíveis em um painel. A lista era oferecida através das redes por meio de ofertas de “planos” e mensalidades. Os valores para o acesso dependiam do número de consultas.

Até o momento, conforme a investigação, o sistema criminoso contava com aproximadamente 10 mil clientes e tinha uma média de 10 milhões de consultas mensais. Além de bandidos ligados a facções, policiais também estavam entre os interessados e recebiam os dados de maneira gratuita.

Para receber o benefício, porém, o envolvido precisava comprovar sua identidade através do envio de documentos e por isso acabava ele mesmo sendo alvo dos vazamentos. Milhares de servidores teriam caído nesse esquema.

Pai e filho podem receber qual pena?

Ainda segundo a PF, a suspeita é que pai e filho e o terceiro investigado tenham faturado R$ 10 milhões 2020 e 2024. Por esse motivo, o bloqueio de cerca de R$ 4 milhões das contas do trio foi determinado pelos investigadores.

O órgão informa que os crimes de invasão de dispositivo, lavagem de bens e organização criminosa podem chegar a 23 anos de prisão. As penas, no entanto, podem subir, caso a apuração aponte o envolvimento em outras irregularidades.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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