O avião que saiu de Campinas na manhã deste domingo em direção a Belo Horizonte (MG), mas que se desintegrou nos céus de Itapeva (MG), matando cinco passageiros e dois tripulantes, deixou como vítimas fatais dois empresários do setor financeiro, as respectivas esposas e o filho de um deles, além do piloto e do copiloto da aeronave:
- Marcílio Franco: presidente da Anec (Associação Nacional de Empresas Correspondentes Bancárias) e presidente da CredFranco
- Raquel Souza Neves Silveira: mulher de Franco
- Antônio Neves Silveira, de 2 anos: filho de Franco e de Raquel
- André Amaral: sócio de Franco na Credfranco e conselheiro na Anec desde a fundação da associação
- Fernanda Luísa Costa Amaral: mulher de Amaral
- Geberson Henrique Tadeu Chagas Pereira: piloto de Belo Horizonte, segundo informações do Corpo de Bombeiros
- Gabriel de Almeida Quintão Araújo: copiloto
As vítimas foram identificadas por meio de documentos encontrados no local do acidente. Porém, a identificação oficial só será possível após análises técnicas, já que a aeronave implodiu antes de cair no chão. Os corpos já foram levados para o IML (Instituto Médico Legal) de Pouso Alegre (MG), segundo informações da Polícia Civil.
“Nós vamos fazer a confrontação datiloscópica com aqueles que foram possíveis ser feita a confrontação. Os demais nós vamos ver as técnicas de antropologia forense ou DNA que forem necessárias para fazer a identificação. Estes documentos existem, mas não necessariamente são destas pessoas. […] Não tem como fazer identificação visual porque o nível do impacto da aeronave não permite“, explicou a médica legista Tatiana Teles.
Até o momento não se sabe as causas do acidente, mas moradores informaram que chovia forte quando a aeronave colapsou.
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já foi acionado e deve conduzir os trabalhos nesse sentido.
O resgate dos corpos
“A aeronave se partiu em três fragmentos maiores, é claro que houve fragmentos menores, em perímetro de alcance grande. Nós temos as asas e o núcleo da aeronave. Dentro do núcleo da aeronave estavam os 7 corpos. Só que esta aeronave caiu de cabeça pra baixo. Nós fizemos a retirada de quatro corpos, que era possível fazer a retirada na posição que eles estavam. Depois, o Corpo de Bombeiros nos auxiliou e essa aeronave foi virada com a autorização do Cenipa. E nós fizemos a retirada dos demais, inclusive dos tripulantes”, completou a legista.
O acidente de avião
O monomotor de matrícula PS-MTG implodiu às 10h36 da manhã deste domingo nos céus do bairro Monjolinho, zona rural de Itapeva (MG). Havia saído do Aeroporto dos Amarais, em Campinas, às 10h10 com destino a Belo Horizonte (MG).
O avião foi fabricado pela Piper Aircraft em 1996 e estava liberado para serviço aéreo privado, não tendo permissão para táxi aéreo. Estava ainda com situação normal para aeronavegabilidade, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
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