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CotidianoViagem de 2 horas: Qual linha de ônibus faz o maior trajeto em Campinas?

Viagem de 2 horas: Qual linha de ônibus faz o maior trajeto em Campinas?

Linha sai do Residencial Veredas e segue até o HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp

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A linha de ônibus que percorre o maior trajeto pelas vias de Campinas é a que faz o itinerário entre o Parque São Jorge, na região do Parque Fazendinha, e o HC (Hospital de Clínicas), no distrito de Barão Geraldo – a Linha 266. Com 65,47 quilômetros percorridos, somando ida e volta, e duração de duas horas e 15 minutos de viagem, ela é a mais extensa em operação no sistema de transporte público da cidade. São 64 paradas ao longo do percurso que inclusive percorre rodovias como Professor Zeferino Vaz (SP-332) e D. Pedro I (SP-065).

Essa distância percorrida pelo circular pelas ruas da cidade equivale a ir até Jundiaí e ainda sobram quilômetros. Também é possível chegar até as cidades de Itu ou Limeira. Em dias úteis, a linha conta com três veículos, com intervalos de 45 minutos no pico da manhã e 50 minutos no pico da tarde.

A linha parte do Residencial Veredas, na divisa entre Campinas, Monte Mor e Hortolândia, e segue até o Hospital de Clínicas da Unicamp, na Rua Vital Brasil, no distrito de Barão Geraldo. No sentido Hospital de Clínicas, atende ao Terminal Padre Anchieta (distrito de Nova Aparecida), Estação Amarais e Terminal Shopping Pedro. No sentido bairro, atende à Estação Amarais e ao Terminal Padre Anchieta.

Em dias úteis, as partidas do Residencial Veredas ocorrem entre 4h50 e 22h40, e as do Hospital de Clínicas entre 6h e 23h50. Em dezembro do ano passado, ela transportou, em média, 1,2 mil passageiros em dias úteis.

Uma viagem longa pela linha de ônibus todos dos dias

Entre os passageiros que diariamente utilizam a linha de ônibus que faz o maior trajeto de Campinas, está o ajudante administrativo Kaique Souza. Ele é morador do Parque São Jorge e diariamente encara a longa viagem do circular até o local de trabalho no distrito de Barão Geraldo.

 “É um ônibus meio imprevisível, porque da mesma maneira que ele é muito pontual, outras vezes demora tipo 20, 30 minutos para passar. É uma caixa de surpresa. Normalmente, saio mais cedo de casa justamente por causa disso. Entro no meu trabalho por volta das 8h30, e para não ter problema, eu pego o que teoricamente chegaria mais cedo aqui”. 

Para Kaique, o problema do transporte público de Campinas vai muito além da distância entre o local de origem e destino. “Acredito que, como todas as pessoas já sabem, as linhas de Campinas estão muito precárias. Então, não só é só a 266, mas como ela tem a jornada mais longa, acaba sendo uma das mais afetadas”. 

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Entre os passageiros, muitos aproveitam a longa distância até o destino final para descansar e conseguem até cochilar antes de começar um novo dia. 

Para a auxiliar de limpeza Karen Bueno de Ponte, que trabalha em um shopping, e usa diariamente a linha, o tempo que leva para chegar ao destino também acaba trazendo preocupações, mas no caso de emergência. Ela tem um bebê de 2 anos, que é asmático, e que precisa de socorro imediato em caso de crise. 

“Eu dependo do ônibus. E se alguém me liga dizendo: ‘vem embora, que o David tá com a crise atacada’? Não dá tempo de chegar em casa por causa da demora do ônibus. É correr para o hospital de aplicativo. Mas, e se a gente não tem dinheiro? Isso porque essa linha atende a um hospital”, afirmou.

O que a Emdec diz sobre o longo percurso da linha?

Em nota, a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) alegou que a circulação e cumprimento dos horários programados da linha 266 são impactados pelo trânsito registrado nas rodovias Professor Zeferino Vaz (SP-332) e D. Pedro I (SP-65). 

Ainda de acordo com o comunicado, são impactados também pela extensão do trajeto, que contempla vias do Parque São Jorge, Parque Santa Bárbara, Amarais e que está sujeito a diversas interferências, como trânsito e obras. Alega ainda que, como o trajeto inicial contempla o limite entre Campinas e Hortolândia, a linha recebe, portanto, demanda de passageiros do município vizinho, que têm como destino a Unicamp.  Por fim, informa que analisa a realização de pesquisa origem-destino para melhor identificar essa demanda e outros ajustes necessários na operação da linha.

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