*Com informações de Paulo Gonçalves/EPTV
O número de mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica e pediram abrigo cresceu neste ano em Campinas. De acordo com dados da Secretaria de Assistência Social, 70 vítimas foram atendidas até o mês de outubro.
O total apresenta alta de 25% em relação ao ano anterior, quando foram acolhidas 56 mulheres. Atualmente, 16 pessoas estão no abrigo municipal, que é o limite. Porém, em casos emergenciais, há possibilidade de ampliação da estrutura. Veja os dados abaixo:
- 2022: 56 mulheres e 66 crianças/adolescentes
- 2023: 70 mulheres e 69 crianças/adolescentes
Acolhimento
A Prefeitura de Campinas oferece o Sara-M (Serviço de Atenção e Resgate à Mulher) para mulheres que sofreram agressões. O local é seguro e sigiloso para vítimas de violência.
O espaço oferece acolhimento, escuta qualificada, alimentação e encaminhamento aos serviços necessários para que as mulheres se afastem da situação de risco e rompam com o ciclo da violência.
De acordo com a Administração, são acolhidas mulheres maiores de 18 anos com ou sem filhos. A busca por ajuda pode ser feita junto ao Ceamo (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), que fica na Avenida Francisco Glicério, 1.269, 6º andar. O horário de atendimento é das 8h às 19h.
Denúncias
Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas pelo telefone 190, da Polícia Militar, ou pelo 180, na Central de Atendimento à Mulher. Para atendimento presencial, a vítima pode recorrer às delegacias do município.
Benefício
Em Campinas, vítimas que estejam em processo de quebra do ciclo de violência podem solicitar o auxílio-moradia pelo BEM Campinas (Benefícios Eventuais). O benefício é no valor mensal de R$ 873,60 por seis meses consecutivos para mulheres vítimas de violência doméstica, familiar ou de gênero. Veja como solicitar no site.
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