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CotidianoVítima de feminicídio foi morta no mesmo dia que voltou para Campinas

Vítima de feminicídio foi morta no mesmo dia que voltou para Campinas

Agressor já tinha sido preso no ano passado; ambos tinham relacionamento de cerca de 1 ano

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Carla Cristiane Ramos da Silva, tinha 31 anos e deixou três filhos (Foto: Arquivo pessoal)

 

Carla Cristiane Ramos da Silva, de 31 anos, morta a facadas pelo marido, na noite de ontem (15), no Jardim Guarani, em Campinas, tinha se separado do agressor e havia voltado para Campinas no dia em que foi morta. O casal tinha um relacionamento de cerca de 1 ano, e o homem já tinha sido preso no ano passado por agredir a mulher. 

Segundo os relatos colhidos pela Guarda Municipal, a vítima tinha se mudado para São Paulo há uma semana, mas foi pressionada pelo suspeito a voltar a morar com ele em Campinas. O crime ocorreu no mesmo dia em que ela retornou

“Já havia um histórico de briga, agressões, segundo os relatos constantemente eles brigavam, ela ia embora, depois ela retornava. Um dos vizinhos até se assustou porque achou que a vítima estava na capital”, disse a inspetora da Guarda Municipal, Mariceia Corrêa. 

Segundo a Setec (Serviços Técnicos Gerais), o corpo da vítima ainda não foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal). Por isso ainda não há uma definição sobre o horário de velório e sepultamento da vítima. De acordo com familiares, Carla deixou três filhos, de outros relacionamentos. 

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O CRIME 

O crime aconteceu no Jardim Guarani. Segundo a Guarda Municipal, o agressor, Felipe Domiciano Vieira, de 29 anos, ficou com o corpo da mulher na casa por algumas horas após matá-la. Ele ainda tentou tirar a própria vida também usando uma faca. 

De acordo com a GM, após o crime, o assassino ligou para o pai para confessar e pedir desculpa pelo crime. Na ligação, segundo a corporação, ele disse ao pai que fez “uma besteira” e pediu perdão. 

Após a ligação, o pai de Felipe acionou a Guarda Municipal, que chegou ao local e encontrou a mulher já sem vida, e o homem ferido. Ele foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). 

O homem foi submetido a uma cirurgia no Hospital Mário Gatti e segue estável. Segundo a atualização do boletim médico, divulgado na manhã de hoje (16), ele tem quadro clínico bom e permanece internado no hospital, sob escolta policial. 

JÁ TINHA SIDO PRESO 

Edson Pereira da Silva, pai de Carla, relatou que a filha já havia sido agredida pelo homem, que acabou preso em flagrante. Depois, ele foi liberado. 

“Sentimento é de uma lacuna no coração. Perdi uma filha. A Lei Maria da Penha é válida, mas muitas vezes deixa falhas. Ele foi preso cerca de 30 a 40 dias atrás. Ele saiu para fazer o quê? Desgraçar a minha vida. Ele acabou com a minha vida, a da minha filha e a da mãe dela”. 

A inspetora da Guarda Municipal, Mariceia Corrêa, também informou que parentes do suspeito relataram um histórico de agressões contra a mulher. A vítima no entanto, não tinha medida protetiva, segundo a inspetora. 

O caso foi encaminhado para a 2ª Delegacia Seccional de Campinas. Assim que tiver alta, o agressor deve ser preso.

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