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EconomiaCebola puxa aumento da inflação de março, aponta IBGE

Cebola puxa aumento da inflação de março, aponta IBGE

Cebola foi o item que mais impactou no bolso do consumidor devido à alta de 19,48%; abobrinha, limão e pimentão também subiram

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje (10) o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) relativo ao mês de março. O índice mede a inflação oficial, e ela revelou que a cebola foi o item que mais impactou no bolso do consumidor, devido à alta de 19,48%.

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No acumulado de 12 meses, outros produtos encontrados na feira subiram ainda mais, como é o caso da tangerina, que acumula alta de quase 70%; da batata-inglesa, 46%; e da laranja-pera, 41%.

Dos dez itens que mais subiram em março, nove são relativos a alimentos, e os três que ficaram mais caros foram: abobrinha, com aumento de 18,89%; limão, 12,74%; e pimentão, 11,63%.

A dona de casa Ana do Carmo não tem comprado cebola. Deixo pra depois, quando baixar o preço”. Já o comerciante Osmir Matos não pode fazê-lo. Ele vende cachorro-quente e hambúrguer, e depende da cebola para sobreviver. “Eu tô conseguindo não repassar o preço para o meu cliente por enquanto. Mas, não sei quanto tempo vou conseguir segurar”.  

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Mas, por que os alimentos subiram, impactando a inflação?

O financista Caio Katayama explica que um dos principais motivos para o aumento dos preços dos alimentos foi o clima.

“Nós tivemos não só enchentes, mas também um aumento do calor, e isso danifica muito os produtos perecíveis, principalmente os vegetais”, informa.   

O pesquisador do IBGE, André Almeida, lembra que esta é uma questão histórica. “A gente tem uma questão histórica do aumento dos preços dos alimentos no verão, por conta de altas temperaturas e altos índices de chuvas [que prejudicam as colheitas]. Em 2024, esse efeito foi intensificado por conta do El Niño”, declara.

Outro item que teve contribuição relevante para a alta de preços de março foi o dos planos de saúde. Ele variou 0,77% no mês. “Isso se refere à apropriação mensal do reajuste autorizado pela ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar]”, avalia Almeida. O grupo saúde e cuidados pessoais teve inflação de 0,43%, resultado influenciado também pela alta dos produtos farmacêuticos (0,52%).

Com Agência Brasil

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