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EconomiaGoverno sanciona lei que prevê salário mínimo de R$ 1.294 em 2023

Governo sanciona lei que prevê salário mínimo de R$ 1.294 em 2023

A meta para o IPCA, que mede a inflação, é de 3,3%; veja detalhes da LDO sancionada

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LDO foi sancionada e prevê salário mínimo para ano que vem (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
LDO foi sancionada e prevê salário mínimo para ano que vem (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

 

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e prevê um salário mínimo de R$ 1.294 para o ano que vem.

Há ainda a previsão de um déficit primário de R$ 65,91 bilhões para as contas públicas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).

O déficit primário representa o resultado das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a estimativa é de um crescimento real de 2,5% para PIB (Produto Interno Bruto  – a soma de todos os bens e serviços produzidos) em 2023.

IPCA

A meta para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação, é de 3,3%, taxa Selic em 10% e taxa de câmbio média de R$ 5,3 no ano que vem.

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A LDO determina as metas e prioridades para os gastos públicos e oferece os parâmetros para elaboração do projeto da Lei Orçamentária de 2023 (LOA 2023). O texto, publicado hoje (10) no Diário Oficial da União, foi aprovado no Congresso em julho.

OS VETOS

De acordo com a Presidência, foi vetada a previsão de direcionamento de recursos do orçamento do Ministério da Saúde para a implantação de sistemas fotovoltaicos (de conversão de energia solar em energia elétrica) em entidades privadas.

 “Aparentemente, haveria um desvio de finalidade pela ausência de relação com a ampliação ou a manutenção de ações e serviços públicos de saúde”, explicou.

“Foi vetada também a necessidade de devolução dos recursos não utilizados transferidos aos entes federados por meio das transferências especiais à União, tendo em vista que os recursos pertencem ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira”, diz a nota.

Outro veto citado pela Presidência é ao trecho que possibilita Organizações Sociais receberem recursos por termo de colaboração ou de fomento, convênio ou outro instrumento congênere celebrado com entidade filantrópica ou sem fins lucrativos.

“De acordo com o disposto na Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, deveria ser utilizado o contrato de gestão como instrumento para formar parceria entre o Poder Público e a organização social”. (Com informações da Agência Brasil)

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