Uma pesquisa mensal apontou que os hotéis da região metropolitana de Campinas registraram crescimento de hóspedes em março deste ano. Durante o período analisado, a taxa de ocupação média fechou em 62,15%, ante 51,70% de fevereiro e 50,28% do mesmo período de 2022.
O levantamento foi realizado pela CRC&VB (Campinas e Região Convention & Visitors Bureau) e reflete a retomada de viagens voltadas para eventos corporativos, negócios, lazer e festas em cidades da região.
LEIA MAIS
Governo propõe salário mínimo de R$ 1.389 em 2024
Empresa seleciona profissionais de TI com 50 anos ou mais
De acordo com a pesquisa, o índice de ocupação em março foi o segundo melhor desde janeiro de 2019. Em agosto do ano passado, época que o setor de eventos corporativos costuma estar em alta na região metropolitana, a taxa alcançou o patamar de 65,24%, puxada pela alta demanda que até então estava retida pelo isolamento social de dois anos adotado durante a pandemia de Covid-19.
O desempenho dos hotéis econômicos foi ligeiramente superior à média, com taxa de ocupação de 67,55%. A classe é destinada a hóspedes que, na maioria das vezes, estão em viagens a trabalho e buscam apenas dormir em um hotel.
Já a categoria midscale, estabelecimentos que oferecem serviços tradicionais e personalizados de acordo com a região em que estão inseridos, apresentou 56,75% de reservas.
Além disso, a diária média nos hotéis da região chegou a R$ 316,53. Outro indicador positivo de março é o RevPar de R$192,29. A métrica é uma das mais importantes da hotelaria e é usada para medir tanto a performance dos hotéis quanto como indicativo para o planejamento de investimentos futuros.
Segundo Douglas Marcondes, diretor de hotelaria do CRC&VB, o resultado e desempenho do setor hoteleiro da região metropolitana de Campinas é bastante positivo. “Concretiza as expectativas e previsão de demanda, fruto do trabalho intenso de todo o trade turístico regional”, disse.
Ainda segundo Marcondes, os números da pesquisa também reforçam a expectativa do setor nacional, levando a expectativa da retomada do turismo e da hotelaria a níveis pré-pandemia ainda em 2023.
Para o diretor de hotelaria, contribuem e solidificam a força da região os geradores de negócios e provedores de demanda de hospedagem, como agentes culturais, agência de turismo, organizadores de eventos, nível cultural do staff hoteleiro, demanda espontânea, equipes comerciais, redes sociais e canais online.
LEIA TAMBÉM
Imóvel: Comprar à vista, fazer consórcio, financiar ou alugar?