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EconomiaÍndice de confiança dos pequenos negócios fica neutro em setembro

Índice de confiança dos pequenos negócios fica neutro em setembro

Melhoria no comércio e nos serviços compensou pessimismo na indústria

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Índice de confiança dos pequenos negócios fica neutro em setembro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Índice de confiança dos pequenos negócios fica neutro em setembro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A confiança dos negócios de pequeno porte na economia permaneceu estável em setembro, revelou pesquisa divulgada hoje (11) pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Apesar da estabilidade, o desempenho variou entre os setores, com o comércio e os serviços compensando o pessimismo das pequenas indústrias.

Segundo a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, o índice geral de confiança das empresas pesquisadas ficou em 100,4 pontos, com recuo de apenas 0,2 ponto em relação a agosto. Indicadores acima de 100 pontos mostram confiança e, abaixo desse nível, sinalizam pessimismo.

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O principal fator que contribuiu para a estabilidade nas expectativas foi o desempenho a indústria de transformação. O indicador para o setor fechou em 96,2 pontos, com queda de 4,8 pontos. Esse foi o terceiro mês seguido de queda. Segundo a pesquisa, as indústrias de pequeno porte estão pessimistas por causa do aumento dos estoques e pela percepção de piora do quadro econômico atual.

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Os demais setores pesquisados continuam otimistas em relação à economia. O índice de confiança das micro e pequenas empresas do comércio cresceu 1,6 ponto, para 100,8 pontos. O indicador para o comércio está no maior nível desde dezembro de 2018, quando tinha atingido 102,7 pontos.

Em relação aos serviços, o índice de confiança subiu 0,9 ponto, para 101,5 pontos. Segundo o Sebrae, as políticas como a liberação de R$ 1 mil do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a antecipação do décimo terceiro a aposentados continuam a estimular o consumo no comércio. No setor de serviços, a melhoria da confiança deve-se principalmente à redução dos custos provocada pela queda da inflação e pela melhoria na atividade econômica.

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