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EconomiaLitro da gasolina tem maior preço desde 2022; compare

Litro da gasolina tem maior preço desde 2022; compare

Levantamento da ANP também mostra que o valor do etanol é o mais alto desde maio do ano passado

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O valor médio do litro da gasolina em abril foi de R$ 5,67, em Campinas, segundo um levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O preço já vinha em uma crescente neste ano, acima de R$ 5. O índice do mês passado só perde para o de julho de 2022, que foi de R$ 5,77. O problema é que o etanol também teve variação (leia abaixo).

De acordo com o presidente do Recap (Sindicato dos postos de Combustíveis de Campinas e Região), Emílio Martins, a alta tem relação com a carga tributária e outras variações do mercado, já que, segundo ele, tudo o que foi desonerado no governo passado já voltou a refletir nos preços dos combustíveis no município.

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“Prováveis reajustes, pra baixo ou pra cima, podem também influenciar nos preços finais nas bombas. Lembrando que nosso segmento não compra das refinarias e usinas. Compra das distribuidoras. Então, variações podem também causar um reflexo final”, argumenta Martins em entrevista à EPTV Campinas.

Além o litro da gasolina, etanol também subiu

O preço do etanol também ficou mais caro nos postos de combustíveis de Campinas. Isso porque, em abril, o motorista pagou R$ 3,72 por litro em média, patamar mais alto desde maio de 2023, quando custava R$ 3,89. A disparada aconteceu desde o início do ano, já que em janeiro o preço era de R$ 3,33.

Os preços vão continuar subindo?

Para o economista, Fabrício Pessato, outras mudanças nas políticas de precificação explicam o aumento. “Em 2016, foi instituída uma política chamada de Preço de Paridade de Importação, que atrelava o preço dos derivados de petróleo ao preço do barril internacional do petróleo e à taxa de câmbio. No ano passado, a Petrobras anunciou o fim disso”, descreve ele.

A dificuldade, no entanto, é que o País não consegue desvincular os preços dos valores do mercado mundial. “O Brasil não consegue manter 100% desvinculado, porque o Brasil acaba sendo um importador líquido de derivados de petróleo. Então, em algum momento isso tem que ser repassado”, afirma. Ou seja, a previsão é que haja mais aumentos nos derivados de petróleo em 2024.

Com informações de Gustavo Biano/EPTV Campinas

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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