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EconomiaSP quer criar loteria própria para arrecadar R$ 2 bilhões

SP quer criar loteria própria para arrecadar R$ 2 bilhões

O projeto que cria a Loteria Estadual de São Paulo foi aprovado em junho deste ano pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionado pelo governador João Doria em julho

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Imagem: Loterias Caixa
Imagem: Loterias Caixa

O Estado de São Paulo deverá arrecadar cerca de R$ 2 bilhões por ano com a operação de um sistema de loteria próprio. É o que aponta estudo apresentado em novembro ao Governo de São Paulo pelo consórcio SP Lotto, grupo formado pelo Grupo Santa Casa Global e pela MCE Intermediações e Negócios, que realizou estudos de viabilidade para a implantação de jogos lotéricos.

O projeto que cria a Loteria Estadual de São Paulo foi aprovado em junho deste ano pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionado pelo governador João Doria em julho.  Agora, o governo estadual está definindo o modelo para lançar a concorrência que vai delegar a implantação, operação e exploração dos jogos para a iniciativa privada

Para calcular o potencial de arrecadação anual da futura loteria paulista, o consórcio SP Lotto fez uma projeção de apostas realizadas semanalmente, estimada em 1,76 milhão, o que representa 3,78% do total de habitantes em São Paulo. O consórcio projeta um crescimento da população apostadora para 7,56% do total de habitantes nos próximos 10 anos. O tíquete médio semanal atual por aposta foi calculado em R$ 29,53.

De acordo com o estudo apresentado pelo consórcio, a população com renda entre 5,20 e 8,67 salários mínimos representa 20,5% do total de apostadores recorrentes, seguida pelos que ganham entre 2,6 e 5,2 salários mínimos, que respondem por 19% das pessoas que apostam toda semana. Ainda conforme o estudo, o número de pontos de venda para a exploração dos jogos lotéricos estaduais de São Paulo foi estimado em 41,8 mil em todo o estado.

A implantação da loteria estadual paulista irá ocorrer após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de colocar um fim ao Decreto-Lei nº. 204/67, que garantia o monopólio da União na exploração de atividades lotéricas. O mercado de loterias é altamente atrativo. Somente em 2020 a Caixa Econômica Federal (CEF) arrecadou mais de R$ 17 bilhões com apostas 40% dos quais com a Mega-Sena -, um recorde histórico, que poderá ser ampliado com a viabilização dos jogos lotéricos estaduais. O consórcio SP Lotto ainda sugeriu ao Governo de São Paulo que destine os recursos provenientes da exploração dos jogos lotéricos em áreas como saúde, educação, desenvolvimento social, esporte, cultura, ciência e tecnologia.

A Santa Casa Global Brasil (SCG Brasil), integrante do Consórcio SP Lotto, é uma empresa brasileira integrada ao Grupo Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, criada com o objetivo de possibilitar a concretização da estratégia de internacionalização que esta instituição assumiu em junho do ano passado. A Santa Casa de Lisboa tem assumido, de forma ininterrupta, a sua missão de comercialização e exploração dos Jogos Sociais do Estado em Portugal, tendo criado, para o efeito, uma área específica o Departamento de Jogos profissionalizando a sua gestão e apostando de forma contínua na inovação e no lançamento de novos jogos.

Já a MCE Intermediações e Negócios possui experiência no desenvolvimento de produtos de capitalização e múltiplas chances, tendo atuado no mercado do Distrito Federal com diversos produtos. No mercado brasileiro desde 2016, desenvolveu técnicas de estratégias de mercado, marketing, comercialização, distribuição e novos brandings aplicáveis ao mercado. Em 2020, a MCE ampliou consideravelmente seu escopo de atuação ao sair vitoriosa da licitação do Estado do Rio de Janeiro para operar o mercado convencional de múltiplas chances.

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Em 2021 a MCE estreitou parcerias institucionais com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, instituição com mais de 500 anos de existência e um dos maiores expoentes em produtos lotéricos no mundo.

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Luciana Félix
Luciana Félixhttps://www.acidadeon.com/campinas/
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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