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EsportesParalimpíadas 2024: conheça o projeto promove o esporte adaptado na Unicamp

Paralimpíadas 2024: conheça o projeto promove o esporte adaptado na Unicamp

Há mais de três décadas, a Faculdade de Educação Física da Unicamp introduziu disciplinas voltadas para esportes adaptados

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Após 12 dias de disputas, os Jogos Paralímpicos de Paris terminam neste domingo (8), às 15h30 (de Brasília), com uma grande festa na capital francesa. Até esta sexta-feira (6), atletas brasileiros de diferentes partes do país já conquistaram 68 pódios, sendo 17 ouros, 20 pratas e 31 bronzes. Mas você sabia que um dos principais polos de desenvolvimento do esporte paralímpico no Brasil está em Campinas?

A FEF (Faculdade de Educação Física) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) desempenha um papel importante no cenário paralímpico nacional, com destaque para o projeto “Esgrima em Cadeira de Rodas”, responsável pela formação de dois atletas que participam da disputa por equipes nos Jogos de Paris neste sábado (7), às 5h (de Brasília): Rayssa Veras, ex-aluna da FEF, e Lenilson Oliveira.

Além dos esportistas, a Unicamp também se faz presente nos bastidores das Paralimpíadas de Paris com 20 profissionais entre docentes, pesquisadores, estudantes e ex-alunos, que ocupam posições no IPC (Comitê Paralímpico Internacional) e no CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro).

No IPC, Manuela Bailão atua como observadora para a organização dos Jogos de Los Angeles 2028, enquanto Tatiane Miranda auxilia o diretor técnico de esportes do comitê. No CPB, figuras como Jonas Freire, chefe de missão, e João Paulo Casteleti, subchefe de missão e coordenador de classificação, são responsáveis por liderar e estruturar a equipe brasileira. Além deles, fisioterapeutas, médicos e preparadores físicos, formados pela Unicamp, desempenham papéis fundamentais no suporte aos atletas.

Inclusão de esporte adaptado na Unicamp

Há mais de três décadas, a FEF tomou a iniciativa de oferecer disciplinas voltadas para esportes adaptados. Em 1990, foi criado o Deafa (Departamento de Estudos da Atividade Física Adaptada), o primeiro do tipo nas Américas, consolidando-se como uma referência na inclusão esportiva.

O professor Edison Duarte, um dos pioneiros nesse trabalho, relembra o começo do programa em 1987. “Iniciamos com um projeto de extensão para pessoas com deficiência, eram apenas cinco cadeirantes”, conta ele.

Hoje, o impacto desse projeto vem crescendo. Para se ter uma ideia, nas Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, e em Tóquio, em 2020, a base da seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas era composta majoritariamente por jogadores da Unicamp.

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“Dos 15 convocados, nove começaram aqui no nosso projeto de extensão”, revela Duarte.

A Unicamp também é o berço da esgrima em cadeira de rodas no Brasil. Segundo Duarte, a modalidade surgiu após uma provocação do professor Valber Nazareth, da Academia das Forças Aéreas.

“Ele me disse que no Brasil não havia esgrima em cadeira de rodas, apesar de existir uma atleta brasileira que competia morando nos Estados Unidos. Foi aí que decidimos começar”.

Hoje, o Brasil conta com 200 esgrimistas e já conquistou medalhas de ouro em Londres e prata em Tóquio.

Cursos e eventos

Fora do contexto dos Jogos, a FEF da Unicamp também promove eventos e cursos de grande relevância no cenário nacional do esporte. O Festival de Esportes Adaptados (Adapta FEF) e cursos de modalidades paralímpicas como handebol e parabadminton são exemplos de iniciativas que reforçam o compromisso da faculdade com a inclusão esportiva.

Entre os dias 7 e 10 de novembro, a FEF sediará um dos maiores eventos do país para esgrimistas, com a participação de mais de 300 atletas, incluindo modalidades convencionais e esgrima em cadeira de rodas

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