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PolíticaPerdeu o debate ao governo de SP? Confira aqui o que aconteceu

Perdeu o debate ao governo de SP? Confira aqui o que aconteceu

Garcia foi o maior alvo do encontro promovido pela TV Cultura, pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo UOL; veja quais foram os pontos altos 

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Os candidatos Vinícius Poit, Elvis Cezar, Rodrigo Garcia, Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas durante debate organizado por TV Cultura, Folha e UOL (Foto: Reprodução)
Os candidatos Vinícius Poit, Elvis Cezar, Rodrigo Garcia, Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas durante debate organizado por TV Cultura, Folha e UOL (Foto: Reprodução)

 Os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo, participaram na noite de ontem (13) do segundo debate reunindo os concorrentes ao cargo de governador. Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) repetiram a tática de reproduzir a polarização existente no plano nacional durante o debate entre os postulantes ao Palácio dos Bandeirantes. Eles também se uniram para atacar o governador Rodrigo Garcia (PSDB).

Garcia foi o maior alvo do encontro promovido pela TV Cultura, pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo UOL. Ao sugerir não tem padrinhos políticos e tentar se distanciar do ex-governador João Doria, o tucano foi criticado pelos adversários dos dois lados. “Trabalhei com cinco governadores diferentes, sempre procurei tirar o que há de melhor de cada um deles”, disse Garcia.

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“Todo mundo tem padrinho. Não é bem assim. O Rodrigo se esquece de que o Kassab foi padrinho dele. Fez dobrada com ele. Ele serviu ao governo Kassab aqui na Prefeitura. Foi também no governo Pitta. Foi secretário do (ex-prefeito Celso) Pitta. Brigou com Covas, foi demitido, fez campanha pro Pitta e foi secretário do Pitta. E foi secretário do Doria. Não é justo ele falar ‘sou vice, assumi há cinco meses’”, rebateu Haddad.

 

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Tarcísio de Freitas atacou o que considerou uma postura ambígua de Garcia, de ora assumir os créditos por atos dos governados do PSDB e ora responder que está no cargo há apenas cinco meses. “Tenho sempre essa dúvida existencial do que, afinal de contas, você estava fazendo ou não estava fazendo”, disse Tarcísio.

O candidato do PDT, Elvis Cezar, fez duras críticas ao governo estadual em pergunta direcionada a Garcia – a atuação foi comemorada por assessores de Haddad e de Tarcísio, no intervalo. Garcia também foi questionado durante o bloco de perguntas de jornalistas sobre o fato de seu irmão ter sido condenado por envolvimento na máfia do ISS. “Ninguém é responsável por irmão. Eu respondo pelos meus atos”, disse Garcia.

A união de forças entre Haddad e Tarcísio contra Garcia faz parte da tática dos dois de aproveitar a polarização nacional na disputa estadual de Lula e Bolsonaro e concentrar, neles dois, a campanha atual.

Haddad escolheu Tarcísio para responder sua primeira pergunta. O petista falou sobre campanhas de vacinação e questionou o ex-ministro de Bolsonaro: “você acha que o governo federal agiu bem em relação à vacina?”

Tarcísio defendeu a gestão de Bolsonaro durante a pandemia. “Nós conseguimos aplicar a primeira vacina um mês depois do primeiro vacinado no mundo”, disse o ex-ministro. A primeira vacina aplicada no País, no entanto, foi em São Paulo, fruto do imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantã e em ato político conduzido pelo ex-governador João Doria, que na época vivia uma queda de braço com o governo federal. “O nosso case de vacinação foi um sucesso aí ao redor do mundo. A gente se saiu melhor do que vários outros países com relação a questão da covid”, disse Tarcísio.

O petista então disse que Bolsonaro “fez pouco caso da pandemia, fez pouco caso dos e-mails que recebeu dos laboratórios produtores de vacina, cortou o auxílio emergencial antes da população estar vacinada”. O petista lembrou de fala de Tarcísio durante sabatina do Estadão, na qual o candidato de Bolsonaro disse que não exigiria vacinação de servidores públicos. Tarcísio ignorou a acusação do petista sobre a demora na compra das vacinas e voltou a dizer que não obrigaria os servidores a se vacinar.

Temas nacionais apareceram em outros momentos do debate, como a proximidade recente do PT com Geraldo Alckmin (PSB) e a corrupção nos governos petistas. O candidato do partido Novo, Vinícius Poit, acusou o PT de defender bandidos e chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “ex-presidiário”.

Coube a Fernando Haddad repetir parte da estratégia de Lula para se defender das perguntas a respeito de corrupção nos governos do PT e dizer que nos mandatos de Lula órgãos de combate à corrupção foram fortalecidos. “Você tenta cultivar um tipo de postura que não contribui para a boa política do nosso país”, disse Haddad a Poit, depois de dizer que o pai do candidato, o empresário Wilson Poit, foi secretário de Haddad em São Paulo.

 

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